segunda-feira, janeiro 24, 2005

Entrevista com o Presidente da ANAHP, Ricardo M. G. Oliveira

1ª O que acha do panorama hoquista em Portugal actualmente?

Estou certo que a modalidade, irá dar a o salto para a frente, como todos o desejamos.
Sou optimista, devidas as mudanças que a modalidade sofreu no que diz respeito aos seus quadros directivos, quer a nível nacional e internacional.
Há que dar tempo ao tempo, para que se possa ver os resultados, destas mudanças.

2ª O que acha do nível dos árbitros existentes em Portugal?

Comparativamente com outros países, estou certo que temos dos melhores árbitros, quer a nível da preparação teórica quer a nível técnico.

3ª O que se poderia fazer a nível mundial para termos uma modalidade mais vista?

Quanto há promoção da modalidade, a nível mundial, é necessário que quem manda na mesma encare a necessidade de mudar conceitos, e investia na divulgação em pais que desconhecem a patinagem, quer dando formação, quer facultando material a baixo custo, assim como, conseguir que os grandes fabricantes de equipamentos se apercebam das potencialidades que a modalidade lhes pode dar.

4ª Sentem-se muito injustiçados por serem sempre o primeiro alvo qd as equipas perdem?

Eu penso que os árbitros não se sentem injustiçados, dado que o tema que me coloca é um problema que se aplica a todas as modalidades em que a figura do árbitro é necessária.
Normalmente serve para camuflar os desaires de quem coloca os seus objectivos acima das suas possibilidades, e que como não os consegue atingi-los escuda-se depois nas más arbitragens.
Certo é, por vezes este tipo de lamento, até é verdadeiro; Não ponho a bola só do lado dos treinadores ou dos atletas que se lamentam. Os árbitros por vezes também erram, os árbitros são humanos e não máquinas, como diz o velho ditado (errar é humano).

5ª O que acha da ideia dos Árbitros usarem patins futuramente?

Não se trata de concordar ou não, no hóquei o árbitro no desenrolar da sua actuação tem necessidade de mudar de velocidade e de direcção muito rapidamente e muitas vezes seguidas, com os patins isso não seria possível com as mesma rapidez que com as sapatilhas.
È uma questão de aderência e rapidez.

Agradeço desde já a disponibilidade do Sr.Ricardo Oliveira para colaborar nesta nova iniciativa que vai começar agora neste blog que são entrevistas com pessoas do nosso hóquei. Brevemente novidades.

Sem comentários: