segunda-feira, novembro 29, 2004

Pires Abandona RAHC

António Pires já não é o treinador do Riba d’Ave HC, após a pesada derrota em Viana do Castelo, e apenas com 2 pontos conquistados em 10 jogos, o técnico terá pedido a demissão à direcção do clube. Não era notória qualquer contestação ao treinador natural de Valongo, no entanto os maus resultados acabaram por ditar o seu afastamento, a não resistir, atirando a toalha ao chão.

domingo, novembro 28, 2004

Juventude de Viana Superior Aniquila Riba d'Ave HC

Para a 10ª jornada do Nacional da 1ª Divisão de Hóquei Patins a Juventude de Viana recebia o Riba d’Ave HC no Pavilhão de Monserrate, Viana do Castelo.
O jogo não de adivinhava fácil para a equipa visitante, a Juventude a jogar em casa tinha tudo a seu favor para a conquista dos três pontos. Jogado minuto e meio aparece Nuno Félix em zona frontal, fora de área, a atirar ao ângulo superior direito da baliza defendida por Rafael Pereira, estava feito o primeiro golo da noite, durava pouco a resistência forasteira. O RAHC tentou equilibrar o jogo, mas a desigualdade de forças não o permitia, jogados cinco minutos é a equipa da casa a marcar por duas vezes num escasso espaço temporal, por Carlitos e Pedro Ascenção, aproveitando o balanceamento ofensivo do adversário na busca do golo. O fantasma de sofrer muitos golos a frio voltava a assolar a equipa do Vale do Ave. O jogo acalmou, com o resultado seguro os homens da casa reduziram o ritmo de jogo, o Riba d’Ave tentava atacar as redes de Ricardo Silva, as oportunidades iam surgindo mas a finalização de Ruca e Hugo Azevedo era deficiente, o RAHC justificava um golo, mas com 10 minutos decorridos é Nuno Félix a atirar mais uma vez para a baliza do desamparado Rafael Pereira, logo de seguida Pedro Ascenção bisa também.

A 8 minutos do intervalo aparece Hugo Azevedo a corresponder da melhor maneira a uma solicitação de Ruca, reduzindo para 5 -1. Logo de seguida Ruca atira a contar, era o 5-2, os visitantes acreditavam que era possível discutir o resultado. No reatamento Rodrigo Sousa atira fora de área, a bola junto ao piso a entrar rasante à base do poste esquerdo de Rafael Pereira. Se as esperanças visitantes já eram poucas, ficaram reduzidas a pouco mais que nada após o sexto golo da equipa da casa. Faltavam ainda 5 minutos para o descanso quando Ruca bisa e coloca o resultado em 6-3. Ainda antes do intervalo Nuno Félix faz hat-trick e as equipas recolhem aos balneários com o resultado em 7-3.

O destino do jogo estava traçado há muito, pouco havia a fazer no segundo tempo, esperava-se que ambas as equipas dignificassem o jogo, como alias tinham feito no primeiro tempo, onde o pendor ofensivo de ambos os conjuntos era notório. O RAHC estava partido, sem moral, bem pelo contrario a equipa da casa empolgada com o resultado atingido jogava bonito, o jogo assim o permitia. Assistiu-se ao aumento do volume do resultado, André Azevedo, Pedro Ascenção, Rodrigo Sousa marcaram para a equipa da casa, e colocaram o marcador em 11-3, Hélder Gomes reduziu para o Riba d’Ave, mas Carlitos logo de seguida faz o décimo segundo golo da sua equipa, pouco depois termina a partida, bem vencida pela Juventude de Viana onde ambos os conjuntos se entregaram à lutam, surgindo naturalmente a superioridade caseira.

Ficha de Jogo

Associação Juventude de Viana 12 Riba d´Ave HC 4

Local: Pavilhão Municipal de Monserrate, Viana do Castelo

Árbitros: Florindo Cardoso (Minho) e José Monteiro (Minho)

Associação Juventude de Viana : Ricardo Silva (gr), Nuno Félix (3), Tiago Barbosa, Carlitos (2) e Pedro Ascenção (3);
Jogaram ainda: Carlos Rodriguez (gr), Rodrigo Sousa (3), Pedro Neto, Vítor Oliveira, André Azevedo (1);

Treinador: Prof. Fernando Fallé

Riba d’Ave HC: Rafael Pereira (gr), Serafim Moreira, Ricardo Pinto, Hugo Azevedo (1) e Ruca (2);
Jogaram ainda: Rafael Saldanha, Pedro Salgado e Hélder Gomes (1);

Treinador: António Pires;

Ao Intervalo 7-3

Marcha do marcador: 1-0|2-0|3-0|4-0|5–0|5-1| 5–2| 6-2| 6-3|7-3|8-3|9-3|10-3|11-3|11-4| 12-4

sábado, novembro 27, 2004

Mea Culpa

Pode não parecer muito normal um blog a fazer um mea culpa mas acho que tenho o dever de o fazer.
Quando me propus a fazer este blog nunca teria imaginado que de um dia para o outro ele fosse abandonado. Como também nunca imaginei que tanta gente sentisse a falta dele e a pedido de muitos hoquistas aqui vai a explicação.
O objectivo era criar uma comunidade que participasse sobre uma paixão comum a todos: o Hóquei. Infelizmente os colaboradores perderam o ânimo inicial e descuraram um pouco o blog que felizmente já tinha os seus visitantes assíduos. O que peço é que não critiquem mas sim ajudem. Nínguém vive disto e todos temos os nossos compromissos e nem sempre acesso à internet... foi o que aconteceu. Aqui peço desculpas a todos os que acreditaram neste projecto e ajuda aqueles que ainda acreditam nele.
Fico à espera do retorno.
saudações

marinaalves2@hotmail.com

segunda-feira, novembro 15, 2004

Primeiro Ponto com Sabor Amargo

Em disputa a 5ª jornada da 1ª Divisão do Nacional de Hóquei Patins, um jogo em atraso, em que o HC Sintra visitava o Parque das Tílias para defrontar a equipa local. O Riba d’Ave ainda à procura dos primeiros pontos, o Sintra fazia jornada dupla na deslocação ao Norte, após ter jogado na véspera em Viana do Castelo.
Pressionado pela necessidade da conquista de pontos, o RAHC, entrou bem no jogo, jogava rápido, boas trocas de bola. A equipa visitante estava com a mesma toada, o jogo era agradável de seguir, parada e resposta e muito aberto. As oportunidades sucediam-se, os guarda-redes sempre atentos mantinham o nulo no marcador. Decorridos 8 minutos de jogo e aparece o capitão ribadavense, Serafim Moreira, sobre a direita, atira de muito longe. Estava feito o primeiro da noite. Logo a seguir de novo o mesmo Serafim Moreira a criar muito perigo na baliza forasteira.
Decorridos 11 minutos de jogo, Serafim Moreira, em jogada pela direita, a cruzar para o interior da área onde Ruca é derrubado, penalty para a equipa da casa. Na conversão, o capitão da casa a entregar para Hugo Azevedo, que surge rapidíssimo da meia pista criando um ataque de 2 para 0, que devolve para Serafim Moreira fazer o 2-0. O público da casa acreditava que a primeira vitória estava à distância do final do jogo, Pires rodava a equipa, lançando Horácio para o lugar de Ruca.
A equipa da Linha corria atrás do prejuízo, a 5 minutos do final do primeiro tempo é Pedro Ramos a criar perigo na baliza defendida por Vítor Salgado, na resposta é Hugo Azevedo a atirar ao capacete de Ricardo Costa. A 2 minutos do intervalo é Pedro Ramos a reduzir para 2-1. Jogo relançado, apreensão nos homens da casa.
No segundo tempo cabia ao HC Sintra a tarefa de assumir as rédeas do jogo, criar perigo, mas foi Ricardo Pinto quem criou a primeira oportunidade da etapa complementar para os homens da casa. Decorridos 7 minutos é o Sintra a marcar, Tiago Roquete, e a restabelecer a igualdade.
O RAHC, desesperava, via a vitoria ficar mais longe, Hugo Azevedo aparecia no jogo, intratável na recuperação da bola, carrilamento do jogo ofensivo e sempre com coragem para assumir o remate. A 6 minutos do final muito perigo na baliza forasteira, na resposta Vítor Salgado em bom nível. O Riba d’Ave balanceado na meia pista adversaria, os visitantes sempre perigosos no contra-ataque conduzido pelo inevitável por Pedro Ramos. No último minuto a aparecer um penalty para a equipa da casa, Rafael Saldanha a permitir a defesa de Pedro Santos, ainda antes do final da partida muito perigo na baliza sintrense mas o nulo a não mais ser desfeito.
Primeiro ponto dos homens de Riba d’Ave, fica a sensação que podiam ter conseguido mais, mas o HC Sintra fez por merecer o empate.

Árbitros: Filipe Fadiga/ Paulo Afonso
Local: Parque das Tílias

Riba d’Ave HC: Vítor Salgado (gr), Serafim Moreira (2), Ricardo Pinto, Hugo Azevedo e Ruca;
Jogaram ainda: Horácio Ferreira, Hélder Gomes e Rafael Saldanha;
Treinador: António Pires;
HC Sintra: Ricardo Costa (gr), Tiago Roquete (1), Daniel Caeiro, Pedro Ramos (1), Eduardo Mota;
Jogaram ainda: Pedro Santos (gr), Jorge Almeida, David Novais e Gustavo Galhardo;
Treinador: Pedro Nunes;

Ao intervalo: 2-1

Marcha do Marcador: 1-0 | 2-0 | 2-1 | 2-2 |

segunda-feira, novembro 08, 2004

Essa pontualidade...

Ainda não estavam decorridos seis minutos e o Benfica já perdia em Oliveira de Azeméis por três bolas sem resposta. Tó Neves abriu o marcador após um passe de Vítor Fortunato para as costas da defesa e para a cara de Carlos Silva (1-0), Paulo Alves fez o que quis dos jogadores encarnados para conseguir o segundo (2-0) e Tó Neves, a concluir um contra-ataque com Paulo Alves, encostou para o terceiro (3-0). A Oliveirense dava assim continuidade a um excelente inicio de campeonato e, quando os encarnados "entraram" finalmente em pista, depois de um inevitável desconto de tempo pedido por Paulo Garrido, já iam com um "atraso" dificilmente recuperável contra uma equipa que alinhava "só" com Guilherme Silva, Vítor Fortunato, Paulo Alves, Didi e Tó Neves...
Garrido fez sair Barreiros e Rui Ribeiro para a entrada de Tomba e Pedro Afonso e conseguiu anular, fruto de uma maior agressividade, o ímpeto dos veteranos da casa. A agressividade de Tomba, que no ataque dos encarnados deu o primeiro sinal de perigo ao quase corresponder com sucesso a um passe de Valter Neves, custou-lhe dois amarelos após uns escassos oito minutos em rinque. Já com o jogo dos encarnados a funcionar melhor, o técnico apostou na entrada de Karam, trazendo outra vivacidade ao ataque e uma alternativa credível de finalização com a meia distância do brasileiro.
Até ao intervalo os encarnados contaram com alguma passividade dos veteranos da Oliveirense, confiantes na vantagem conseguida, para reequilibrarem os acontecimentos. Valter Neves estava na ante-câmara de mais uma grande partida, assumindo a responsabilidade de conduzir os ataques da equipa e de, em várias ocasiões, tentar também concluir. Numa dessas ocasiões apanhou Tó Neves pela frente quando a partida já estava interrompida e despertou a ira do veterano, gerando-se algum burburinho. Pedro Afonso é que, tal como Tomba, viu a sua agressividade penalizada, vendo o azul por acumulação já perto do intervalo.
A desvantagem era um justo castigo para a total ausência dos encarnados nos minutos iniciais, sendo que a intervenção de Paulo Garrido, porventura tardia, conseguiu conter os danos.
A segunda parte começou com Mariano ao lado de Valter no sector mais recuado e Karam ao lado de Barreiros na frente. E o jogo do Benfica transfigurou-se completamente. Com um trabalho defensivo imaculado e beneficiando de alguma tentativa de contenção dos visitados, os encarnados nos primeiros três minutos conseguiram chegar à diferença minima. Alan Karam voltou a marcar à Oliveirense, depois de uma exibição de luxo na época transacta, desviando na cara de Guilherme Silva um remate de Valter Neves (3-1) e um par de minutos depois era mesmo Valter Neves que conseguia um merecido golo, depois de recuperar a bola na meia pista da Oliveirense e combinar com Ricardo Barreiros para um golo fácil (3-2).
Mas, já com os adversários "à vista", os encarnados sofreram um rude golpe com a amostragem do segundo amarelo a Mariano Velazquez. Condicionado pelas sanções disciplinares, Paulo Garrido fez reentrar o já azulado Pedro Afonso. E cinco minutos depois, eram os veteranos da Oliveirense que desferiam um golpe na equipa do Benfica. Naquele que terá sido o único erro defesivo dos encarnados nesta segunda parte e numa altura em que Carlos Silva tinha meia pista só para ele, Didi surgiu isolado e não perdoou (4-2).
Os jogadores do Benfica não acusaram, visivelmente, o golo e continuaram a pressionar e a encostar os cada vez mais cansados jogadores da Oliveirense. A realizar uma grande partida quer a defender, quer a atacar, o internacional brasileiro Alan Karam respondeu ao golo do seu compatriota e colega de selecção (Didi) com um tiraço do meio da rua para nova diferença minima (4-3).
Entre jogadores azulados, Garrido voltava a apostar em Mariano para o lugar de Pedro Afonso e os encarnados intensificavam a sua pressão. As dificuldades em penetrar na fechada e experiente defensiva da equipa da casa eram notórias mas a partida limitava-se à meia pista entre a linha divisória e a tabela de fundo nas costas de Guilherme Silva. E, como tal, ninguém estranhou que Ricardo Barreiros, em mais um remate de meia distância, conseguisse o empate (4-4).
A partida tinha agora um novo começo, mas o mesmo sentido. Os encarnados procuraram sempre o golo que valeria uma vitória épica mas a experiência dos comandados de António Vale (muito contestado pela falta de rotação da equipa) falou mais alto. O empate acaba por ser justo na perspectiva de que as equipas dominaram cada uma a sua parte, acaba por ser um mal menor pela desvantagem que se registava quando os encarnados "chegaram" mas acaba também por saber a pouco pelos largos minutos que ainda faltavam jogar após o 4-4.
Na próxima quarta-feira, o Benfica recebe, no Açoreana Seguros, o Espinho, para acertar calendário e terá uma soberana e imperdivel oportunidade para regressar às vitórias após três empates e uma derrota para o campeonato.

domingo, novembro 07, 2004

Ineficácia trama RAHC inseguro, Cambra tranquilo

HA Cambra e Riba d’Ave HC encontram-se no Pavilhão Municipal de Cambra, perante uma assistência bem composta, para a disputa da 7ª jornada da 1ª Divisão de Hóquei Patins.

Surpresa no cinco inicial do Riba d’Ave era a presença de Horácio Ferreira, a equipa da casa entrou bem no jogo, logo no segundo minuto é Cândido Oliveira a fazer o primeiro da noite, o RAHC ainda ensaiava a reacção já o público da casa festejava o 2-0, outro golo de Cândido Oliveira. António Pires não estava contente com o rendimento dos seus pupilos, estavam decorridos 9 minutos de jogo, quando Hugo Azevedo é lançado na pista por troca com Horácio. Segundos depois Ruca na cara de Mário Almeida a reduzir para a diferença mínima o marcador. Não se fez esperar a reacção dos cambrenses, foi Geitoeira que com um bom golo, jogada pela direita do ataque da casa, a penetrar na área a rematar ao poste mais distante de Rafael Pereira. A equipa da casa estava tranquila, jogava rápido, ao primeiro toque, pelo contrário o Riba d’Ave estava em ritmo lento, tardava em encontrar-se, o seu hóquei era previsível aumentando as dificuldades em criar perigo. Faltavam 9 minutos para o intervalo e Tó Rocha a fazer o quarto golo, o cronómetro correu mais três minutos e é Maxi Oliva que faz o 5-1. Abatia-se um desânimo confrangedor sobre os atletas visitantes. Ao intervalo a partida parecia sentenciada.

No segundo tempo cabia ao Riba d’Ave a tarefa de assumir o jogo, encostar a equipa da casa na sua meia pista de modo a alvejar as redes de Mário Almeida. De certo modo foi conseguido, Ruca logo aos 6 minutos numa jogada atípica reduz para 5-2. O Cambra sentia o jogo controlado, usava o contra ataque como maneira de manter o Rafael Pereira atento, que, com uma série de boas intervenções mantinha a sua equipa no jogo. Faltavam 10 minutos para o final da partida e é Serafim Moreira a aparecer na área adversária a atirar ao ângulo superior esquerdo. Era o 5-3, o Cambra tremia, acreditava-se que era possível chegar pelo menos ao empate, o jogo ganhava de novo ânimo e interesse. Ruca a falhar duas oportunidades clamorosas, ele que não tem sido feliz na finalização. Mas com 18 minutos decorridos no segundo tempo, uma confusão na área ribadavense e após duas recargas é Cândido Oliveira a arrumar com a partida era o 6-3. Logo de seguida de novo o mesmo jogador a marcar, fazendo o seu quarto golo da noite e a partida morria ali. Ruca ainda atirou a bola ao ferro com um remate espectacular e Hélder Gomes reduziu para 7-4. Pouco depois terminava a partida, onde a eficácia caseira foi determinante perante um RAHC que tarda em acertar, no final da partida Pires garantia ao nosso site, “assim uma pessoa desanima, estes miúdos tem que trabalhar muito”, prometendo uma vitória para breve, “vamos dar uma alegria aos nossos adeptos já no próximo jogo, vão ser três seguidas”, declarou confiante.

FICHA DE JOGO

Local: Pavilhão Municipal de Vale de Cambra
Árbitros: Paulo Venâncio e Luis Inácio

HÁ Cambra: Mário Almeida (gr), Tó Rocha(1), Ricardo Geitoeira (1), Cândido Oliveira (4) e Rui Fernandes;
Jogaram ainda: Maxi Oliva (1) e Dani;
Treinador: José Fernandes;

Riba d’Ave HC: Rafael Pereira (gr), Serafim Moreira (1), Ricardo Pinto, Horácio Ferreira e Ruca (2);
Jogaram ainda: Hugo Azevedo, Hélder Gomes (1), Rafael Saldanha e Pedro Salgado;
Treinador: António Pires

Ao intervalo: 5-1
Marcha do Marcador: 1-0|2-0|2-1|3-1|4-1|5-1|5-2|5-3|6-3|7-3|7-4