sábado, outubro 30, 2004

FC Porto de outra dimensão para RAHC modesto

FC Porto e Riba d’Ave encontram-se no Pavilhão Municipal de Fânzeres para a disputa da 5ª jornada da 1ª Divisão de Hóquei Patins. Primeiro contra ultimo, o FC Porto somava por vitórias todos os jogos disputados o Riba d’Ave na situação inversa somava 0 pontos à partida para este jogo.
Entrou melhor a equipa a da casa, logo aos 2 minutos Reinaldo Ventura a pôr à prova Vítor Salgado, o RAHC a sair no contra ataque com Ruca e Serafim mas a não conseguirem desfeitear Edo Bosh. O Riba d’Ave não se atemorizou, ao 4º minuto de jogo é Serafim Moreira que com um remate de meia pista a fazer passar a bola a centímetros do ferro, logo de seguida é Ruca que cara a cara com Bosh atira ao lado. Era o melhor período do Riba d’Ave no jogo, quando Ricardo Figueira de meia distância sobre a esquerda atira a contar. 2 minutos volvidos, Ricardo Pinto a perder uma bola em zona proibida estendendo a passadeira para Ricardo Figueira bisar.
Reagiu a formação do Riba d’Ave, no minuto seguinte Hugo atira ao poste, Vítor Salgado brilhava nas redes visitantes, e a 12 minutos do final da 1ª parte Ruca de novo isolado atira para Edo Bosh brilhar, defendendo ainda a recarga. Pires troca Hugo Azevedo por Hélder Gomes, mas o conjunto da casa era mais forte e à passagem do minuto 18, Emanuel Garcia com um golo de gancheta a fazer o primeiro dos seus quatro. O Riba d’Ave era neste momento uma equipa perdida e sem norte, não conseguia sair para o ataque Vítor Salgado ia adiando os golos do FC Porto, mas já no final do primeiro tempo Emanuel Garcia a bisar e Reinaldo Mallea a fazer o quinto dos dragões. O intervalo chegou com 5-0 no marcador, resultado da eficácia portista.
Esperava-se uma reacção ribadavense para o segundo tempo, mas foi o Emanuel Garcia quem voltou a marcar, num sticada à entrada da área, fazendo o 6-0. Se os homens de Riba d’Ave já estavam mal pior ficaram. Ricardo Pinto não conseguia soltar a bola no primeiro passe, fruto a enorme pressão exercida pelos jogadores da casa, devido a isto o RAHC tinha enormes dificuldades em chegar com perigo à baliza defendida na etapa complementar por Tiago Sousa. A contrariar esta tendência aparece Ruca com mais uma bola no ferro. Depois um episódio caricato, num remate em diagonal de Garcia a bola a ficar debaixo do corpo de Vítor Salgado e perante os festejos do argentino do FC Porto a equipa de arbitragem a considerar golo uma bola que não entrou. Logo de seguida é Filipe Santos que também faz o gosto ao stick e o marcador dava 8-0. O Porto jogava a meio gás, o Riba d’Ave já tinha esgotado a reserva, Serafim Moreira a sair tocado entrando Pedro Salgado para o seu lugar.
Estavam jogados 10 minutos da etapa segunda e é marcado um livre directo para o FC Porto, na conversão Vítor Salgado a brilhar, ouvindo-se logo de seguida o som do apito e o árbitro a apontar para a marca de grande penalidade. Filipe Gaidão marca também na partida e faz o 10-0.
O jogo já não tinha história, e Ruca reduz passando a bola por baixo do corpo de Tiago Sousa. 4 minutos passados e Ruca marca de novo colocando o placar em 10-2.
Já no final da partida é Mallea quem bisa a faz o décimo primeiro golo dos dragões.

FICHA DE JOGO

Local: Pavilhão Municipal de Fânzeres
Árbitros: Jorge Rodrigues / Paulo Moncóvio

FC Porto: Edo Bosh(gr), Filipe Santos(1), Reinaldo Ventura(1), Ricardo Figueira(2) e Caio;
Jogaram ainda: Tiago Sousa(gr), Reinaldo Mallea(2), Emanuel Garcia(4) e Filipe Gaidão(1);
Treinador: Franklim Pais;

Riba d’Ave HC: Vítor Salgado(gr),Serafim Moreira, Ricardo Pinto, Hugo Azevedo e Ruca(2);
Jogaram ainda: Hélder Gomes, Rafael Saldanha, Pedro Salgado e Pedro Abreu.

Ao intervalo: 5-0
Marcha do Marcador: 1-0|10-0|10-2|11-2|

domingo, outubro 24, 2004

Ramalho Resolveu

Para a 4º jornada da 1ª Divisão do Nacional de Hóquei Patins o Sporting tinha uma difícil visita ao Parque das Tílias, Riba d'Ave, não somando ainda a equipa da casa qualquer ponto.
Entrou bem na partida o Riba d'Ave HC. Logo no segundo minuto, Ruca, na boca da baliza bate Zé Carlos pela primeira vez. Estava a todo gás a formação da casa, contrariando a última tendência de entrar mal nos jogos, a bola circulava rapidamente o adversário estava surpreso e não reagia. Estavam jogados 4 minutos e Hugo Azevedo faz o segundo golo da equipa da casa. A toada mantinha-se, Miguel Bento tenta acalmar a equipa, mas não havia muito a fazer. Impulsionado pelo ambiente frenético e delirante que se vivia no pavilhão o Riba d'Ave carregava, numa boa jogada a 12 minutos do final da 1ª parte, Hugo Azevedo, um jogador bem fisicamente em crescendo tecnicamente, a entregar muito bem para Serafim Moreira finalizar no segundo poste, mas Zé Carlos com uma defesa brilhante nega o terceiro golo da equipa da casa. No seguimento dessa jogada Pedro Pestana reduz para o Sporting batendo pela primeira vez Rafael Pereira, que se exibiu a grande nível. A partir deste momento o Riba d'Ave baixou o ritmo, Pires trocava Hugo por Helder Gomes, uma estreia, os caminhos da baliza do RAHC estavam tapados, do outro lado Zé Carlos era herói e assim chegou o intervalo.

No segundo tempo o Sporting tinha que correr atrás do prejuízo e o seu jogo ganhou outra dimensão com a entrada de Godinho. Estavam jogados 11 minutos da segunda etapa e Pedro Pestana volta a marca empatando o jogo.
Logo de seguida é Hugo Azevedo que numa boa iniciativa individual tira dois adversários do caminho e em zona frontal atira violentamente, Zé Carlos era batido pela 3ª vez no jogo e o Parque das Tílias explodia, estava feito o 3-2. Mas foi sol de pouca dura, João Banza marca logo a seguir e fazia o 3-3.
Entretanto Miguel Bento lançava António Ramalho na pista. Logo de seguida é João Banza quem marca e dá a volta ao marcador. Pensava-se que tudo estava perdido para o Riba d'Ave, mas aparece no jogo Hugo Azevedo, numa boa iniciativa individual tira dois adversários do caminho e em zona frontal atira violentamente, Zé Carlos era batido pela 3ª vez no jogo. Paulo Feliz faz jus ao nome e é mesmo feliz ao lançar António Ramalho na pista.
Com o tempo a correr para o fim Ramalho marca 3 golos num curto espaço temporal e arruma com a partida. Faltava um minuto para terminar o jogo e Ricardo Pinto sobre a esquerda atira à baliza a bola a fazer um efeito estranho e a entrar ao segundo poste fazendo um chapéu a Zé Carlos, era o 6-4 e ainda se acreditava num milagre. Paulo Almeida no reatamento faz uma maldade a Rafael Pereira passando-lhe a bola por cima e confirmando o golo em cima da linha. Pouco depois termina a partida.

FICHA DE JOGO

Local: Parque das Tílias, Riba d'Ave

Riba d'Ave HC: Rafael Pereira(gr), Serafim Moreira, Ricardo Pinto(1), Hugo Azevedo(2) e Ruca(1);
Jogaram ainda: Hélder Picota e Rafael Saldanha;

Sporting CP: José Carlos(gr), Paulo Almeida(1), Luís Filipe, António Ramalho(3), João Banza (1);
Jogaram ainda: Bruno Adrião, Hugo Lourenço, Pedro Pestana(2) e Carlos Godinho;

Ao intervalo: 2-1

Marcha do Marcador: 2-0|2-2|3-2|3-3|3-6|4-6|4-7

sábado, outubro 23, 2004

Sorteio da Taça de Portugal

Já foram sorteados os jogos a contar para os 32 avos de final da Taça de Portugal em Hóquei Patins. Os jogos irão disputar-se a 1 de Novembro. Há a registar que o sorteio ontem efectuado na sede da Federação Portuguesa de Patinagem (FPP) ditou encontros "teoricamente" acessíveis a todos, servindo de exemplo a deslocação do Sporting a Algés e do Benfica à Juventude Salesiana, ou, a Norte, as também visitas do FC Porto ao Hóquei Clube de Braga. O OC Barcelos vai a Oliveira de Azemémis defrontar o Escola Livre. Por sua vez, a Oliveirense percorrerá poucos quilómetros pois começa por defrontar a vizinha Sanjoanense num sempre aguardado derby.

Quadro de jogos


Zona Norte
Famalicense-Cambra
Santa Cruz-Barcelinhos
Ac. Feira-Académico Porto
Carvalhos-Tomar
Juv. Ouriense-Riba d'Ave
Marco-Juventude Viana
Cucujães-Póvoa
HC Braga-FC Porto
Lavra-AD Barcelos
Ac. Coimbra. Ac. Espinho
Mealhada-Valongo
Juv. Pacense-Gulpilhares
Escola Livre Azeméis-Barcelos
Sanjoanense-Oliveirense
Infante Sagres-Marinhense
Seixas-Nortecoope

Zona Sul
Stella Maris-Turquel
Oeiras-Sintra
Entroncamento-Cascais
Amadora-Paço de Arcos
Vilafranquense-Portosantense
Estremoz-Fabril
Juv. Salesiana-Benfica
U. Micaelense-Nafarros
Algés-Sporting
Alverca-Alenquer
Boliqueime-Física
Grandolense-Parede
Vasco da Gama-Candelária
Azeitonense-Estreito
Sesimbra-Marítimo
Santa Cita-Santa Clara

domingo, outubro 17, 2004

Gulpilhares experiente perante Riba d'Ave ineficaz

O ACR Gulpilhares recebeu o Riba d'Ave HC num jogo a contar para a 3ª jornada do campeonato nacional da 1ª Divisão de Hóquei Patins.
Em comum, ambas as equipas tinham o facto de ainda não registarem qualquer vitória esta temporada. Esperava-se um jogo emotivo com os dois conjuntos a lutarem pela conquista dos 3 pontos.
A formação da casa entrou muito concentrada ao contrário do Riba d'Ave, que parecia alheado do jogo, as rápidas trocas de bola do Gulpilhares sortiram efeito e logo aos 2 minutos Jorge Silva abriu o activo numa falha de marcação na acção defensiva visitante.
Passado um minuto, num livre à entrada da área do Riba d'Ave, descaído sobre a esquerda, a barreira a abrir, dando espaço para Tiago Rafael fuzilar o desamparado Vítor Salgado. O Gulpilhares bloqueava as linhas de passe do Riba d'Ave, imprimia velocidade, os jovens do RAHC estavam atónitos e numa emenda ao segundo poste Vítor Hugo faz o 3-0, ainda no 4º minuto.
Pires pede calma à equipa. A partir daqui o Riba d'Ave soltou-se, o Gulpilhares baixou o ritmo e Alexandre Saraiva começou a ter trabalho. A meia distância não saía e o RAHC tinha muitas dificuldades em criar perigo para a baliza da equipa da casa. O jogo passou para a meia pista do Gulpilhares, que descia em rápidos contra-ataques, mas Vítor Salgado estava inspirado. Faltavam 12 minutos para o intervalo e Ruca numa recarga bate Alexandre Saraiva pela primeira vez e relança o jogo. Os jogadores do Riba d'Ave passaram a acreditar que era possível ganhar a partida e pressionavam a equipa da casa. Ricardo Pinto na recuperação da bola e Serafim Moreira na distribuição, estavam em bom nível, mas o ultimo passe raramente saía para os desacertados na finalização Hugo Azevedo e Ruca.

A segunda parte começou com a mesma toada com que tinha terminado a primeira metade do desafio. O Riba metia velocidade no jogo, a trocar bem a bola num jogo mais objectivo daquele que tinha apresentado no primeiro tempo. Alexandre Saraiva a bom nível, mas do outro lado Vítor Salgado não lhe ficava atrás, com Nelson Gomes a surgir isolado pela frente, faz uma defesa fantástica quando os adeptos da casa já gritavam golo.
Faltavam 12 minutos para o final da partida, Pires lança no jogo Rafael Saldanha e tira Ruca, entrou bem o camisa 4 do Riba d'Ave e com dois remates de meia distância a pôs à prova a atenção e perícia de Alexandre Saraiva.
A 4 minutos do final do jogo, numa jogada de contra golpe Tiago Rafael bisa e praticamente arruma com discussão da partida. Mas os visitantes não desistiram, à entrada do último minuto, Ricardo Pinto, numa jogada fantástica tira três adversários do caminho numa incursão em diagonal e na cara de Alexandre Saraiva a fuzilar. O tempo era curto e corria vertiginosamente para o final, mas no reatamento Pinto ganha a bola aos homens da casa desce em velocidade pela direita mete no meio para Ruca, que sozinho com Saraiva atira ao lado. Pouco depois termina a partida.

Árbitros : Jorge Ventura/Jorge Lucas
Local : Pavilhão do Gulpilhares

ACR Gulpilhares: Alexandre Saraiva(gr), Marco Dias, Vítor Hugo(1); Tiago Rafael (2), Jorge Silva(1);
Jogaram ainda: Nuno Freitas, Vasco Ferreira e Eduardo Brás;
Treinador :José Pedro Martins;

Riba d'Ave HC: Vítor Salgado(gr), Serafim Moreira, Hugo Azevedo, Ricardo Pinto(1), Ruca(1);
Jogaram ainda: Rafael Saldanha;
Treinador: António Pires;

Intervalo 3-1
Marcador 1-0|3-0|3-1|4-1|4-2

Ficaram dois pontos no Pires...

O Benfica perdeu ontem, ao da tarde, os primeiros pontos no campenato. Os encarnados bem procuraram o golo mas a figura acabou por ser Carlos Pires, guardião dos visitantes.

Depois de uma vitória convincente em Viana do Castelo, o Benfica voltava a Lisboa para se estrear a jogar no "Açoreana Seguros". Os encarnados recebiam o Paço de Arcos, desfalcado dos cinco jogadores que no defeso viajaram para a Luz, e reforçado com Joi, que fez o percurso inverso. Com duas derrotas nos dois primeiros jogos, nenhum golo marcado mas apenas três golos sofridos, o Paço de Arcos e a sua barreira defensiva prometiam dificuldades aos atacantes encarnados.

Paulo Garrido parece ter já o cinco inicial definido e voltou a apostar em Carlos Silva, Valter Neves, Mariano Velazquez, Ricardo Barreiros e Rui Ribeiro para a primeira vaga no assalto às redes contrárias. A partida começou muito lenta com as equipas a respeitarem-se em demasia e em estudo. Os encarnados tinham o dominio territorial mas não ameaçavam a baliza à guarda de Carlos Pires.

[-20:01] O Benfica continuava na expectativa e então foi o Paço de Arcos que abriu as hostilidades. Joi não teve contemplações com o antigo emblema e abriu o marcador. (0-1)

[-15:56] A reacção, em virtude do muito tempo que faltava, não foi explosiva, mantendo os encarnados o seu ritmo de jogo. Num dos raros contra-ataques da primeira parte com a chancela da àguia real, Rui Ribeiro remata ao lado (de fora) do poste esquerdo da baliza do Paço de Arcos.

[-14:56] Já com Pedro Afonso em rinque (no lugar de Valter Neves), Rui Ribeiro surge outra vez na cara de Carlos Pires mas o guardião leva a melhor. Pouco depois Alan Karan rende um desinspirado Ricardo Barreiros.

[-11:20] O internacional brasileiro teve o condão de levar mais perigo junto da baliza, disparando várias vezes de meia distância. Pedro Afonso, que entrou muito bem, alinha pelo mesmo diapasão e acerta em cheio no poste.

[-11:02] Bem a defender e a distribuir jogo desde trás, com passes a rasgar, Pedro Afonso fica condicionado (e, no imediato, suspenso) com um cartão azul. No livre directo correspondente, Carlos Silva pára bem as intenções de Bruno Ribeiro. Instantes depois, Garrido volta a mexer no ataque, lançando Gamboa para o lugar de Rui Ribeiro.

Gamboa entra bem na partida, beneficiando também de uma fase mais rápida do jogo, e os encarnados começam a criar mais perigo. Também o Paço de Arcos tem as suas oportunidades, aproveitando alguns espaços concedidos mas sem conseguirem ultrapassar Carlos Silva

[-07:16] Mariano Velazquez remata cruzado sobre a esquerda e faz, com sabor a justiça, o empate. (1-1)

Alguma desorientação defensiva entre os visitantes permite aos encarnados a criação de mais algumas oportunidades, começando a vislumbrar-se a grande figura da segunda parte, o guarda-redes Carlos Pires. Mesmo sem ter de se aplicar a fundo nesta primeira parte, o guardião que veio no defeso de Porto Santo, revelou sempre muita atenção e segurança, mormente nos remates de meia distância.

[-01:00] Valter Neves inicia o contra-ataque e na ala esquerda serve Mariano Velazquez à entrada da àrea. O argentino tornado goleador nesta partida remate de pronto e dá aos encarnados a vantagem com que se havia de chegar ao intervalo. (2-1)
O resultado ao intervalo não deixava de ser justo pela superioridade territorial do Benfica. No entanto as dificuldades para penetrar na defensiva do emblema da Linha foram mais que muitas e as soluções pareciam escassear.

Á falta de soluções colectivas para atacar a baliza de Carlos Pires, Garrido apelou no inicio da segunda parte ao conhecimento mútuo dos cinco jogadores que defrontavam a sua anterior equipa. Entre os escolhidos surpreendia a presença de Pedro Afonso, não pelo momento do jogador (que se cotou como um dos melhores dos encarnados) mas pelo cartão azul no sey registo disciplinar.

[-24:30] Logo na primeira jogada da etapa complementar, Pedro Afonso isola com um grande passe Rui Ribeiro na àrea, mas o atacante encarnado volta a perder o duelo com o guardião Carlos Pires.

[-24:11] Na resposta, Joi volta a fazer das suas e restabelece o empate. Com amigos destes... (2-2)

[-21:59] Valter Neves entra bem pela esquerda e serve Ricardo Barreiros que falha o último toque.

Os visitantes mantêm uma defesa apertada e sem os encarnados imprimirem velocidade suficiente, os remates de meia distância revelam-se insuficientes para virar o cariz da partida. Garrido volta a mexer e Mariano e Gamboa rendem Afonso e Barreiros.

[-12:53] Entre os jogadores que agora constituem o plantel do Paço de Arcos encontram-se alguns dos jogadores que no ano transacto deram dores de cabeça aos juniores da Luz. Um deles, André Centeno, atira ao poste.

[-09:43] O perigo ronda a baliza de Carlos Pires. Depois de assistir com um passe atrasado Valter Neves à entrada da àrea, Mariano Velazquez faz mais um bom passe, desta feita pelo ar e para Gamboa ar. Ambas as tentativas redundam em insucesso.

O Benfica procura resolver de meia distância aquilo que não resolve à "queima roupa". Os bombardeiros Karan e Afonso rendem Valter Neves e Rui Ribeiro.

[-05:15] Pedro Afonso, acabado de reentrar, testa mais uma vez a atenção de Carlos Pires que retribui, sem sobressaltos, com uma defesa com a luva. Pouco depois, Barreiros (no lugar de Gamboa) junta-se a Karan e Afonso na galeria de tiro.

Carlos Pires vai agradecendo os remates de meia distância e, numa daquelas noites, pára tudo o que há para parar.

[-00:45] Com o aproximar do final de jogo e a pressão dos encarnados no climax, Pedro Afonso vê um amarelo que, por acumulação, lhe vale a expulsão da partida. Em principio, o jogador, que esteve muito bem nesta partida, não poderá dar o seu contributo na dificil deslocação a Barcelos.

[-00:21] Ricardo Barreiros protagoniza o último suspiro dos encarnados com mais um remate de meia distância. Carlos Pires, em vôo, afasta com o capacete.

Nos jogos que não se vencem é sempre fácil encontrar defeitos. Faltou velocidade, faltaram soluções atacantes, alternativas à meia distância. Por alguma relativa desinspiração ou por profundo conhecimento por parte do técnico Luís Duarte, Ricardo Barreiros não conseguiu pautar o jogo dos encarnados e também não constituiu alternativa numa equipa que terá sentido alguma ansiedade perante a necessidade de atacar abertamente. Certamente bastaria mais um golo para minimizar os "defeitos"...

Palavra também para o sempre incansável apoio dos Diabos Vermelhos e para o público que, a espaços puxou pela equipa, mas mais que apoiar, contestou algumas decisões e não decisões da dupla de arbitragem.

Depois deste empate e com a surpreendente derrota da Oliveirense em casa frente à Nortecoope, o Porto logrou isolar-se na classificação com uma vitória sobre o Sintra. Na próxima jornada, o Benfica tem mais uma longa viagem, desta feita até Barcelos para aquele que já é um clássico do hóquei em patins nacional. De referir que a meio da semana os barcelenses viajam até Fânzeres para o encontro relativo à primeira mão da Supertaça.

segunda-feira, outubro 11, 2004

Fair Play em Monserrate... foi bonito!

Foi bonito de ver o Fair Play nas bancadas em Monserrate. Vianenses e benfiquistas numa mistura homogénea puxavam e aplaudiam cada um pelo clube da sua preferência. Contudo, em dois momentos do jogo, a claque organizada da Juventude de Viana começou a cantar o tão apuposo cântico Slb Slb Slb...., foi bonito de ver um dirigente da Juventude de Viana a solicitar para que não se apupasse a equipa adversária.
Aqui fica a nota e um cumprimento especial para João Chavarria, um dirigente que ainda sabe estar no desporto. Um bem haja para ele.

domingo, outubro 10, 2004

RAHC Sem Traquejo, Oliveirense Eficaz

Num Sábado à noite com um tempo tempestuoso, o Pavilhão das Tílias encheu-se para presenciar o regresso do Riba d'Ave HC à 1ª Divisão, frente à UD Oliveirense num jogo a contar para a 2ª jornada do campeonato.
Na pré-epoca as duas equipas defrontaram-se num jogo em que se registou um empate a 2 bolas, vencendo depois o Riba d'Ave HC nas grandes penalidades. Todavia a história deste jogo é outra. O Riba d'Ave vindo de uma derrota fora de portas, em Espinho, procurava diante do seu público alcançar o trilho das vitórias. Por seu turno a Oliveirense tinha na jornada anterior batido no seu reduto o HA Cambra e apresentava-se com toda a confiança.
António Pires, técnico da formação da casa, apostava na surpresa e lançava no 5 inicial o jovem Pedro Salgado, ex-júnior a estrear-se na 1ª Divisão, relegando para o banco Hugo Azevedo, numa tentativa de segurar o jogo, desgastando os homens de Oliveira de Azeméis, para depois atacar o resultado lançando o atacante Hugo Azevedo.
O jogo até começou bem para a equipa da casa, logo nos primeiros minutos Ruca abre o activo, pondo o RAHC em vantagem no marcador. Mas foi sol de pouca dura. Pouco depois um erro da defesa da casa e Vítor Fortunato faz o empate e imediatamente a seguir Tó Neves arrasta consigo 2 defensores da casa e entrega para Pedro Lopes fazer o 1º dos seus 4 golos da noite, numa emenda fácil ao segundo poste.
Com uma defesa permeável a equipa do Riba d'Ave nada dava resposta às investidas da UDO e foi com naturalidade que o 1-4 se registou no marcador, com golos semelhantes a resultarem de emendas ao 2º poste. O RAHC esboçou uma reacção e reduziu para 4-2 por intermédio de Hugo Azevedo, que tinha entrado a substituir Pedro Salgado. Durou pouco o ânimo trazido pelo golo, pois logo a seguir o inevitável Pedro Lopes em mais uma emenda ao 2º poste fez o 5º e ainda houve tempo para antes do intervalo o infeliz Rafael Pereira ser batido pela 6ª vez.
Ao intervalo Pires troca de guarda-redes, tirando Rafael Pereira e colocando em pista Vítor Salgado, outra estreia absoluta na 1ª divisão.
Com o jogo na mão a Oliveirense geriu a vantagem e foi aumentado a vantagem, Ruca ainda reduziu para a equipa da casa, mas já não havia nada a fazer e a UDO perante uma equipa perdida na pista, mas que nunca deixou de virar a cara à luta dignificando a colectividade que representam e as gentes que a apoiam, marcou por mais quatro vezes colocando o resultado em 3-10. Destaque ainda para os quatro penalits falhados pelos homens da casa.

Riba d'Ave HC: Rafael Pereira (gr.), Pedro Salgado, Ricardo Pinto, Serafim Moreira, Ruca(2);
Jogaram ainda: Vítor Salgado(gr.) e Hugo Azevedo(1);

UD Oliveirense: Guilherme Silva(gr.) Paulo Alves, Vítor Fortunato(1), Pedro Lopes(4), Tó Neves(3);
Jogaram ainda: Claúdio Bessa(gr.), Nuno Resende, Carlos José (1) e Bruno Fernandes(1).

Marcha do marcador: 1-0 | 1-1 | 1-2 | 1-3 | 1-4 | 2-4 | 2-5 | 2-6 | 2-7 | 3-7 | 3-8 | 3-9 | 3-10

Benfica cimenta liderança

O Sport Lisboa e Benfica teve a sorte do seu lado e aproveitou as suas melhores ocasiões de golo solidificando em Viana o primeiro lugar na tabela classificativa. O primeiro golo do jogo apareceu logo aos 2 minutos para o Benfica através do melhor jogador em ringue na opinião do HóqueiPT, Valter Neves. Nos primeiros 15 minutos, muitos nervos e faltas à mistura com Mariano Velazquez a ver a cartolina azul e Pedro Ascenção a necessitar de ser assistido com um olho completamente negro. A dois minutos do intervalo, Sapo estabeleceu o empate no marcador.Contudo, Ricardo Barreiros deu novamente a vantagem aos encarnados. No segundo tempo assistiu-se a um bom espectacúlo com o Benfica a jogar sempre com o mesmo 5 desde o cartão azul do seu capitão o argentino, Mariano Velazquez. O cinco em ringue lembrava o Paço de Arcos da época passada sendo flagrante o entrosamento entre todos. Valter Neves por duas vezes apareceu sozinho pela frente de Carlos Rodriguez e com toda a classe fez o 4 a 1 para os encarnados. Excelente partida num pavilhão praticamente cheio.

Ficha Técnica

Associação Juventude de Viana 1 -- Sport Lisboa e Benfica 4
Pavilhão Municipal de Monserrate - Viana do Castelo
Árbitros: Filipe Fadiga / Paulo Afonso: de Coimbra

Associação Juventude de Viana- 1
1 Carlos Rodriguez(Gr)
2 Pedro Ascenção
3 Carlos Martins
4 Sapo (1)
5 Rodrigo Sousa
6 Pedro Neto (Capt.) não jogou
7 Vitor Oliveira
8 André Azevedo
9 Nuno Félix
10 Ricardo Silva(Gr) não jogou
Treinador: Prof. Fernando Fallé


S L Benfica 4

1 Carlos Silva(Gr)
2 Valter Neves (3)
3 Mariano Velazquez (Cap)
4 Rui Ribeiro
5 Rui Gamboa - não jogou
6 Tomba - não jogou
7 Ricardo Barreiros (1)
8 Alan Karam - não jogou
9 Pedro Afonso
10 Nuno Adrião(Gr) não jogou
Treinador: Paulo Garrido

Ao Intervalo 1-2

Marcha do marcador: 0-1; 1-1; 1-2; 1-3; 1-4

quarta-feira, outubro 06, 2004

Juventude de Viana: Empate com sabor a pouco

Associação Juventude de Viana foi a Barcelos jogar a 1ª Jornada do Nacional da 1ª Divisão e regressou a casa com um ponto. O jogo terminou com um empate a 6 golos. A Juventude de Viana começou bem o jogo mas foi o Óquei de Barcelos que foi para a frente do marcador através de uma grande penalidade de Luís Viana decorridos 12 minutos de jogos. A Juventude não esmoreceu e conseguiu empatar também através de grande penalidade a 7 minutos do intervalo por intermédio de Sapo. Ainda na primeira metade do jogo, Martin Payero levou a equipa da casa para a frente do marcador terminando assim os primeiros 25 minutos de jogo com o resultado em 2 - 1 .
Como tem vindo acontecer desde a pré-época, a Juventude de Viana foi na segunda parte que deu a volta ao jogo e chegou aos 5- 3 com golos, um de Sapo e um Hat-Trick do defesa-médio Pedro Ascenção.
O Barcelos com uma equipa renovada teve no seu melhor jogador Luís Viana ele nascido em Viana do Castelo, o homem golo que à sua conta marcou 4 e levou o Óquei de Barcelos aos 6 - 5. Carlitos fez o golo do empate a 2min 30seg do fim.
Na próxima jornada a os vianenses recebem em Monserrate, pelas 21h, o Sport Lisboa e Benfica.

Ficha Técnica
Óquei Clube Barcelos - 6 Associação Juventude de Viana 6

Pavilhão Municipal de Barcelos
Árbitros: Paulo Venâncio -Luís Inácio -Santarém

Óquei Clube Barcelos

1 Paulo Matos (Gr) não jogou
2 Bruno Mendes
3 Diogo Silva
4 Luís Viana (4)
5 Facundo Salinas
6 Matin Payero (1)
7 Tó Silva (1)
8 José Soares
9 Jorge Maceda
10 João Pereira (Gr)
Treinador: Victor Silva

Associação Juventude de Viana

1 Carlos Rodriguez(Gr)
2 Pedro Ascenção (3)
3 Carlos Martins (1)
4 Sapo (2)
5 Rodrigo Sousa
6 Pedro Neto (Capt.) não jogou
7 Vitor Oliveira
8 André Azevedo
9 Nuno Félix
10 Ricardo Silva(Gr) não jogou
Treinador: Prof. Fernando Fallé

Ao Intervalo 2-1
Marcha do marcador: 1-0; 1-1; 2-1; 2-2; 2-3; 2- 4; 3- 4; 3- 5; 4- 5; 5- 5; 6-5; 6-6




Com Fernando Lourenço

sábado, outubro 02, 2004

Inicio do Campeonato

É já no Domingo, dia 2 de Outubro com o CD Portosantense - CD PAço d'Arcos, que começa o campeonato de toda a emoção, os restantes jogos realizam-se no feriado de 5 de Outubro , talvez o mais competitivo de sempre no panorama nacional. A nossa 1ª divisão de Hóquei Patins está cada vez mais disputada, com o número de equipas que lutam pelo acesso às 6 vagas da Poule A a crescer de ano para ano. A juntar aos candidatos ao título, FC Porto, OC Barcelos, apesar da crise em que está mergulhado é sempre uma equipa a ter em conta, e o regressado SL Benfica estão, Oliveirense, Portosantense, Juventude de Viana, Sporting, que esta época entra também nesta luta, e até mesmo o Nortecoope, Gulpilhares e a formação do Cambra.
No lado oposto da tabela com orçamentos bem mais baixos, Paço d’Arcos (sofreu uma autentica sangria ao ver sair 5 jogadores para o Benfica), AA Espinho, HC Sintra, Riba d’Ave HC vão tentar ao longo da época surpreender as equipas mais apetrechadas e fugir ao fundo da tabela. Podem ter uma palavra a dizer. A competição adivinha-se renhida.