Face às considerações efectuadas à Associação Nacional de Treinadores de Hóquei em Patins, pelo Sr. Victor Hugo , em entrevista ao jornal A Bola de 13-02-2006, vem esta Associação Nacional de Treinadores de Hóquei em Patins solicitar o direito de resposta, através de publicação na íntegra desta Comunicação / Resposta:
Em primeiro lugar manifestar que só solicitamos este pedido de resposta pela consideração e representação de 191 sócios/treinadores efectivos desta Associação que possam sentir-se ofendidos com tais declarações e, por outro lado, pela saturação que a Direcção da ANTHP atingiu em função das declarações incongruentes e ofensivas deste Sr. Victor Hugo.
Antes demais, dizer que há uns anos atrás, manifestámos o nosso desacordo com o critério então efectuado pela Federação Portuguesa de Patinagem ao escolher para Treinador da Selecção Nacional o Sr. Victor Hugo que não possuía curso de treinador, quando ela própria (a Federação) exigia a todas as pessoas que queriam ser treinadores e acesso à carteira de treinador um curso de treinadores. Fizemo-lo fundamentalmente por respeito a este número de treinadores que muitas vezes, para ter acesso a esta função muito esforço físico, económico e psicológico ultrapassa para ter acesso à referida carteira. Depois disso nunca mais manifestámos publicamente nenhum parecer, apesar de algumas insinuações ofensivas por parte do Sr. Victor Hugo, nem mesmo quando atingiu o quarto lugar no Campeonato do Mundo da Argentina ou, na sua nova integração como seleccionador após o referido campeonato que concluiu com a vitória no Campeonato do Mundo de Oliveira de Azeméis.
Nas referidas declarações de segunda-feira passada, resta-nos congratular por o Sr. Victor Hugo reconhecer a existência da ANTHP, quando nas declarações dos tais anos atrás manifestava não conhecer a Associação, nem as pessoas. O Sr Victor Hugo sempre desconsiderou e desqualificou constantemente os cursos de treinadores ministrados pela Federação Portuguesa de Patinagem, mas parece que recentemente para se escudar com a posse do curso de treinador (dado que, como prelector passa a ter o nível 1), foi efectuar a Inglaterra, a convite do Comité Europeu, uma prelecção dum curso com a estrutura do nível 1 da FPP, num regime de superconcentração de matérias. Para quem difamava os cursos de formação da Federação, bem pode agora solicitar a esta Instituição, que a sua nova metodologia e conteúdos utilizados em Inglaterra serão aqueles que proporcionarão aos futuros formandos de treinador de nível 1, a formação mais adequada e qualificada para o exercício da função. O Sr.Victor Hugo há pouco tempo atrás vangloriava-se publicamente que não estava na Selecção Nacional para ganhar dinheiro e que só recebia as ajudas de custos relativos aos dias de concentração, agora (e não está em causa o direito de se pedir um vencimento), vem solicitar um vencimento. Rica mudança para quem dava uma imagem honrosa de serviço público e de interesse nacional. O Sr. Victor Hugo, de uma forma hábil e deselegante para com o Sr. Paulo Batista, cria nesta entrevista uma imagem que a escolha não foi a melhor. Esta escolha não foi do Presidente, nem lhe foi oferecida ao Paulo Batista, antes demais, devidamente conquistada pelo esforço do seu próprio empenho e trabalho na modalidade. Resta-nos contudo, confirmar ao Sr. Victor Hugo a satisfação que muitos treinadores tiveram e, em especial esta Associação e os seus sócios com a escolha do Sr. Paulo Batista. Confirmar que ficámos satisfeitos com a escolha do Sr. José Querido e até de outros como Cristiano Pereira, José Pedro Martins, Jorge Vicente, Vasco Vaz, Luís Sénica, António Livramento, Paulo Lopes, António Gaspar, Jorge Lopes e, simultaneamente tristes com a forma como decorreu a saída do ex-seleccionador.
Relativamente a outras opções ou capacidades dos sócios desta associação para o exercício de funções de selecção ou desempenho da função de treinador, todos eles poderão estar à altura desde que o façam com dedicação, humildade, saber, rigor e profissionalismo independentemente do sucesso ou insucesso que possa ocasionar. Relativamente às acções da ANTHP que o Sr. Victor Hugo desconsidera, dizer que efectuamos com humildade todos os anos e dentro das nossas possibilidades, um Clinic de Treinadores e outras acções, convidando todos aqueles que desejam manifestar os seus métodos de trabalhos, teorias e experiências de terreno, sendo desta forma o contributo possível para a melhoria da função de preparação da equipa e da classe.
Relativamente ao cômputo geral da entrevista e às suas insinuações, terminar com dois considerandos relevantes.É usual ouvir-se em debates sobre a modalidade que ela adormeceu à sombra de títulos e conquistas que escondem um desajustado desenvolvimento da mesma. Ora bem, parece que em algumas situações alguém contrariou esta tese, tendo uma visão clara (ou não fosse ele Claro), que preteriu alguém que vinha cheio de galardões, títulos e défice de humildade e, com coragem optou pelo desenvolvimento, pela procura do trabalho, pelo método, pelo rigor, sem ligações tão vincadas, embora como qualquer outro treinador sujeito ao efeito da vitória e da derrota. Por fim repudiar as afirmações que este Sr. Victor Hugo tem feito a esta Associação, e que a nossa posição ficou aqui bem clara, não continuando por mais efeitos de respostas, contribuindo para a realização de novelas que em nada contribuem para o esforço diário que os sócios executam no desenvolvimento do Hóquei em Patins.
Sem outro assunto de momento, receba os nossos sinceros cumprimentos.
Lisboa 20 de Fevereiro de 2006A Direcção da ANTHP
João Campelo, Ernesto Sebastião, Francisco Janelas, Manuel Vitorino
Em primeiro lugar manifestar que só solicitamos este pedido de resposta pela consideração e representação de 191 sócios/treinadores efectivos desta Associação que possam sentir-se ofendidos com tais declarações e, por outro lado, pela saturação que a Direcção da ANTHP atingiu em função das declarações incongruentes e ofensivas deste Sr. Victor Hugo.
Antes demais, dizer que há uns anos atrás, manifestámos o nosso desacordo com o critério então efectuado pela Federação Portuguesa de Patinagem ao escolher para Treinador da Selecção Nacional o Sr. Victor Hugo que não possuía curso de treinador, quando ela própria (a Federação) exigia a todas as pessoas que queriam ser treinadores e acesso à carteira de treinador um curso de treinadores. Fizemo-lo fundamentalmente por respeito a este número de treinadores que muitas vezes, para ter acesso a esta função muito esforço físico, económico e psicológico ultrapassa para ter acesso à referida carteira. Depois disso nunca mais manifestámos publicamente nenhum parecer, apesar de algumas insinuações ofensivas por parte do Sr. Victor Hugo, nem mesmo quando atingiu o quarto lugar no Campeonato do Mundo da Argentina ou, na sua nova integração como seleccionador após o referido campeonato que concluiu com a vitória no Campeonato do Mundo de Oliveira de Azeméis.
Nas referidas declarações de segunda-feira passada, resta-nos congratular por o Sr. Victor Hugo reconhecer a existência da ANTHP, quando nas declarações dos tais anos atrás manifestava não conhecer a Associação, nem as pessoas. O Sr Victor Hugo sempre desconsiderou e desqualificou constantemente os cursos de treinadores ministrados pela Federação Portuguesa de Patinagem, mas parece que recentemente para se escudar com a posse do curso de treinador (dado que, como prelector passa a ter o nível 1), foi efectuar a Inglaterra, a convite do Comité Europeu, uma prelecção dum curso com a estrutura do nível 1 da FPP, num regime de superconcentração de matérias. Para quem difamava os cursos de formação da Federação, bem pode agora solicitar a esta Instituição, que a sua nova metodologia e conteúdos utilizados em Inglaterra serão aqueles que proporcionarão aos futuros formandos de treinador de nível 1, a formação mais adequada e qualificada para o exercício da função. O Sr.Victor Hugo há pouco tempo atrás vangloriava-se publicamente que não estava na Selecção Nacional para ganhar dinheiro e que só recebia as ajudas de custos relativos aos dias de concentração, agora (e não está em causa o direito de se pedir um vencimento), vem solicitar um vencimento. Rica mudança para quem dava uma imagem honrosa de serviço público e de interesse nacional. O Sr. Victor Hugo, de uma forma hábil e deselegante para com o Sr. Paulo Batista, cria nesta entrevista uma imagem que a escolha não foi a melhor. Esta escolha não foi do Presidente, nem lhe foi oferecida ao Paulo Batista, antes demais, devidamente conquistada pelo esforço do seu próprio empenho e trabalho na modalidade. Resta-nos contudo, confirmar ao Sr. Victor Hugo a satisfação que muitos treinadores tiveram e, em especial esta Associação e os seus sócios com a escolha do Sr. Paulo Batista. Confirmar que ficámos satisfeitos com a escolha do Sr. José Querido e até de outros como Cristiano Pereira, José Pedro Martins, Jorge Vicente, Vasco Vaz, Luís Sénica, António Livramento, Paulo Lopes, António Gaspar, Jorge Lopes e, simultaneamente tristes com a forma como decorreu a saída do ex-seleccionador.
Relativamente a outras opções ou capacidades dos sócios desta associação para o exercício de funções de selecção ou desempenho da função de treinador, todos eles poderão estar à altura desde que o façam com dedicação, humildade, saber, rigor e profissionalismo independentemente do sucesso ou insucesso que possa ocasionar. Relativamente às acções da ANTHP que o Sr. Victor Hugo desconsidera, dizer que efectuamos com humildade todos os anos e dentro das nossas possibilidades, um Clinic de Treinadores e outras acções, convidando todos aqueles que desejam manifestar os seus métodos de trabalhos, teorias e experiências de terreno, sendo desta forma o contributo possível para a melhoria da função de preparação da equipa e da classe.
Relativamente ao cômputo geral da entrevista e às suas insinuações, terminar com dois considerandos relevantes.É usual ouvir-se em debates sobre a modalidade que ela adormeceu à sombra de títulos e conquistas que escondem um desajustado desenvolvimento da mesma. Ora bem, parece que em algumas situações alguém contrariou esta tese, tendo uma visão clara (ou não fosse ele Claro), que preteriu alguém que vinha cheio de galardões, títulos e défice de humildade e, com coragem optou pelo desenvolvimento, pela procura do trabalho, pelo método, pelo rigor, sem ligações tão vincadas, embora como qualquer outro treinador sujeito ao efeito da vitória e da derrota. Por fim repudiar as afirmações que este Sr. Victor Hugo tem feito a esta Associação, e que a nossa posição ficou aqui bem clara, não continuando por mais efeitos de respostas, contribuindo para a realização de novelas que em nada contribuem para o esforço diário que os sócios executam no desenvolvimento do Hóquei em Patins.
Sem outro assunto de momento, receba os nossos sinceros cumprimentos.
Lisboa 20 de Fevereiro de 2006A Direcção da ANTHP
João Campelo, Ernesto Sebastião, Francisco Janelas, Manuel Vitorino
Fonte: A.N.T.H.P.
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