CARLOS GRAÇA, presidente do Comité Europeu de Rink-Hockey (CERH), foi bem claro na sua explicação: «Não há verba para pedir controlo anti-doping para a final da Liga dos Campeões. Somos um organismo internacional e por isso não temos apoio do Estado.» O mesmo responsável afirma que nada garante que não apareça um especialista para efectuar despistes, situação para a qual o Comité está preparado. No entanto, não foi feito qualquer pedido nesse sentido.
A questão foi levantada pelo treinador do FC Porto, Franklim Pais, no final do encontro com o Benfica, na antecipação à final da Liga dos Campeões. O técnico dos dragões disse que três jogos (de 50 minutos!) em três dias era um ritmo elevado e que, a bem da verdade desportiva, ia solicitar controlo anti-doping para os jogos da final europeia. Pedido que Carlos Graça confirma. «Realmente fizeram esse pedido, mas a resposta foi a mesma: o controlo é pago, dispendioso e não temos condições financeiras para tal. Mas nada nos diz que não apareça alguém de surpresa...» Quanto à prova, Graça acredita que esta final será das mais competitivas de sempre. «Corremos alguns riscos com esta nova fórmula de todos os clubes defrontarem-se entre si, mas o equilíbrio entre os quatro participantes dá outra dinâmica. Este formato até é mais atractivo em termos televisivos e acredito que o vencedor só será conhecido no domingo.» O Follonica chegou ontem a Portugal e hoje são aguardados o Réus e o Noia. Segundo a organização o clube italiano vai contar com o apoio de 150 adeptos, o mesmo número que o Noia, sendo ambos superados pelo Réus que trará cerca de 200 apoiantes.
Fonte:Jornal ABola
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