Muita motivação, a jogar em casa e sem o “carrasco” Barcelona – que aniquilou o sonho das duas últimas edições – o FC Porto é franco candidato à Liga Europeia, que entre amanhã e domingo será disputada em Torres Novas sob o novo e exigente formato de todos contra todos.
Três dias vividos a alta intensidade podem render ao FC Porto o seu terceiro título da Liga dos Campeões Europeus, êxito festejado pela última vez há 16 anos. E o sonho, arrisca-se dizer, nunca esteve tão perto! Face às últimas exibições deste FC Porto – cujo plantel respira vontade e determinação como atesta a regularidade da presente época e uma liderança destacada do Nacional –, as melhores condições parecem estar reunidas para o desejado triunfo, a que se junta, obrigatoriamente, o importante factor-casa.
Nesta final-four, da qual o “crónico Barça” (vencedor de 16 das 40 edições) foi afastado pelo Follonica, o FC Porto terá como opositores este grupo de italianos - Follonica onde actuam os portugueses Guilherme Silva e Sérgio Silva, e têm ainda lugar outros craques como as duplas de irmãos Mariotti – Massimo (treinador-jogador de 42 anos) e Enrico –, os Bertolucci – Mirko e Alessandro -, e os Michielon – Alberto e Alessandro, a par dos também respeitáveis clubes espanhóis do Noia (tem um título europeu) e do Reus (já soma seis), sendo que estes venceram recentemente a Taça do Rei ante o colossal Barcelona.
Com o Follonica vai ser a doer
Forçados a um novo modelo competitivo, que dita três jogos em três dias, com partes de 25 minutos cada, ao invés dos habituais 20 – e que motivou mesmo desagrado a muitos dos intervenientes pelo grande desgaste -, é certo que qualquer rival do FC Porto tem valor e o mérito de atingir uma fase final europeia, mas é inegável também que o primeiro jogo, já amanhã (20h15), perante o Follonica pode ser a chave do sucesso. Afinal, a equipa transalpina foi a única que não sofreu qualquer derrota na fase de grupos, tendo como “pior” resultado o empate em Fânzeres, quando já os quatro finalistas estavam apurados.
Do FC Porto há a dizer que está prestes a alcançar o pentacampeonato e que se tem mostrado imparável a nível interno, valorizando-se com excelentes jogadores, casos de Pedro Gil, já rotulado como um dos melhores do Mundo - senão mesmo o número um da actualidade - ou o guarda-redes Edo Bosch, verdadeira muralha dos interesses portistas.
Fonte: ojogo.pt
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