Sérgio Silva foi figura do título Europeu do Follonica. Sérgio Silva assinou os dois golos que deram a Liga dos Campeões ao Follonica. O público italiano adora-o...
Loge de imaginar que chegaria ao título de capeão europeu quando emigrou, há dois anos para Itália, Sérgio Silva sente-se um homem feliz e realizado. Os dois golos que marcou no decisivo encontro com o Reus e que deram a vitória ao Follonica foram vividos com grande intensidade e tiveram dedicatória especial a duas pessoas com o meus nome: pai e filho, José Fernando.
Nunca passou pelos planos de Sérgio Silva ser campeão europeu quando, há duas épocas, trocou o Óquei de Barcelos, depois de oito anos de ligação, pelos italianos do Prato. No entanto, um convite do Follonica fê-lo mudar de ares em Itália.
"O presidente tratou logo de dizer quais eram os objectivos da equipa: depois de terem sido campeões nacionais, ter ganho a Taça de Itália e terem conquistado a Taça CERS, tudo no mesmo ano, a Liga dos Campeões era o passo seguinte". Uma meta que agradou a Sérgio Silva e onde encontrou antigos companheiros de Barcelos, como os irmãos Bertolucci e Guilherme Silva. "Especial?Eu?Nem pensar!Todos os jogadores são acarinhados da mesma forma, até porque Follonica é uma pequena cidade que só tem o hóquei e as pessoas vivem a pensar nos jogos de sábado à noite. Talvez tenham gritado mais pelo meu nome no jogo do Reus porque, a perder por 2-1 a três minutos do fim, tenham sido os meus dois golos a dar a vitória".
"Nas comemorações dos golos foi um branco totla, mas depois veio de novo a concertração. Só no fim do jogo tive a consciência do que tinha acontecido e lembrei-me muito do meu pai, que apesar de nunca ter estado ligado ao Hóquei era sempre ele quem treinava comigo e até tratava dos meus patins e nao conseguiu ver até onde cheguei, e do meu filho que é a fonte de inspiração", remata.
FC.Porto teve azar
Sérgio Silva sente-se bem em Itália e, como ainda tem mais um ano de contrato com o Follonica, não pensa no futuro. Além disso, agrada-lhe o facto de os italianos prepararem as épocas com todo o rigor exigido, como para esta final four, em que estiveram "um mês a trabalhar especificamente para a prova".
Ao contrário do FC.Porto, cujo ritmo competitivo, sobretudo nos últimos dois meses, foi intenso.
"O nosso calendário não foi fail. Tivemos mais uma eliminatória que o FC.POrto na liga dos Campeões, ainda jogamos a final da SuperTaça e os jogos em Itália são à Terça e ap Sábado", disse. Quanto ao rendimento dos dragões na Liga dos Campeões, Sérgio Silva disse: "esperávamos um FC.POrto forte e foi isso que tivemos. Não teve a mesma sorte que nós".
Fonte Jornal ABola
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