MÁGICO BARCELOS – Caio, qual é o objectivo da equipa para a época?
CAIO – O objectivo para este final de época é consolidar o 3º lugar, em que nos encontramos, e, se possível, tentar o 2º lugar. São estas as nossas aspirações para a época.
MB – Foi positiva a troca para o OCB?
C – Foi, a todos os níveis, tanto a nível pessoal como a nível colectivo. Tenho a certeza que vim para uma equipa melhor, para um patamar diferente do onde eu estava e mesmo em termos individuais, consegui manter o nível a que estava a conseguir no Gulpilhares. A diferença é que no Gulpilhares estava a jogar para o 6º/7º lugar e agora estou a jogar para o 2º e 3º e isso é sempre melhor.
MB – Espera ir ao Europeu?
C – Espero, tenho essa ambição. Sei que não vai ser fácil. Há um leque muito grande de jogadores que estão na mesma situação que eu, mas tenho essa esperança, de ser chamado.
MB – A próxima época passa por Barcelos?
C – Passa; ainda não está nada definido, mas quase de certeza que vai passar por Barcelos.
MB – Até agora, qual foi o momento mais alto da sua carreira?
C – Eu costumo dizer que, para mim, o meu momento mais alto foi em 2000 na final do Campeonato da Europa de Juniores no Porto. Fomos a penaltys com a Espanha e eu fui o único que marquei e fomos campeões com esse golo.
MB – Quais são os jogadores que tem como referência ou ídolos no Hóquei em Patins?
C – A jogar em Portugal, tenho uma admiração, tanto pelo Reinaldo [Ventura], como o Pedro Gil, os dois do Porto. Um, mais pela entrega ao jogo, por toda a exuberância que ele tem e pela maneira quase eléctrica como joga, que é o Pedro Gil. Do Reinaldo, não só por ser meu amigo, mas também por ser um grande jogador. Do Barcelos, tenho que destacar o Tó [Silva]. Já jogo com e contra muitos jogadores há algum tempo e com a qualidade e com a veia goleadora que ele tem, nunca tinha visto.
MB – O que espera atingir na sua carreira?
C – Espero que, enquanto eu cá andar, que as pessoas se sintam satisfeitas com o meu trabalho e que eu sinta prazer no que faço. Claro que ganhar títulos e ser chamado às selecções é sempre importante e é bom para a nossa auto-estima e é o objectivo que todos nós temos. Espero é poder gozar e divertir-me e acima de tudo ser feliz em qualquer equipa que esteja, e se calhar isso também passa por ser campeão e ganhar títulos. É isso que me motiva para andar aqui.
Entrevista gentilmente cedida por
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