sexta-feira, setembro 30, 2005

Moralizar arbitragem do hóquei em patins

Meta de Gomes Vieira na sua candidatura a presidente do Conselho Nacional


O madeirense Gomes Vieira confirma ao DIÁRIO a sua candidatura ao cargo de líder do Conselho Nacional de Arbitragem da Federação Portuguesa de Patinagem, como ontem anunciamos.
Aquele antigo árbitro desde os tempos da Quinta Vigia, passando pela "Francisco Franco" tendo, também, dirigido o jogo de inauguração do Pavilhão dos Trabalhadores, e que como dirigente teve uma primeira experiência ainda nos tempos da Associação de Desportos da Madeira, revela que foi o actual presidente da Associação de Patinagem a convidá-lo para este cargo nacional. «Foi o dr. Miguel Rodrigues que me lançou este desafio que aceitei na condição de escolher a minha equipa», elucida. «É uma lista com elementos de muita qualidade, passe a imodéstia» acrescenta o madeirense que na pretérita quarta-feira entregou a lista na Federação tendo em vista a substituição do actual Conselho Nacional que está demissionário.
Quanto às probabilidades de vir a ser eleito, Gomes Vieira não tem dúvidas de que tal seria uma realidade se fossem os Conselhos Regionais de Arbitragem a votar. «Mas como são as Associações... Sei que tenho o apoio da Associação da Madeira, das outras não sei», confessa. De qualquer modo, Gomes Vieira afiança que não irá esmorecer, sabendo-se que o acto eleitoral será a 15 de Outubro. «Agora mais que nunca, sobretudo depois de ter sentido que algumas pessoas ficaram aterrorizadas, a prova de que a arbitragem nacional precisa de mim», aponta não escondendo que a sua candidatura agitou as "águas".


«COAGIDO, EU?! NUNCA!»
«A minha personalidade é que perturba os fracos, houve pessoas que ficaram nervosas e eu impávido e sereno», comenta antes de, sem citar nomes, acusar «o líder dos agitadores» de ter posto a circular que o presidente da Associação madeirense havia coagido Gomes Vieira a aceitar a candidatura. «Coagido, eu?! Nunca! Se alguém é pau mandado, é esse senhor», repete a acusação embora volte a ignorar a nomeação...
Certo é o objectivo de Gomes Vieira para a arbitragem do hóquei em patins português: «Moralizar!». A palavra de ordem de uma candidatura que não é «contra instituições nem contra pessoas» assegura o homem que durante a sua presidência viu a Madeira ter, pela primeira vez, um árbitro internacional, Nélson Pestana. «Estive no lançamento dele, num curso que teve em Avelino Silva também monitor, e no encerramento da sua carreira», diz orgulhoso. E que parte para o desafio nacional com base em sete anos à frente do Conselho Regional - depois de uma anterior experiência - onde, como diz o próprio Gomes Vieira, «a arbitragem foi renovada e moralizada».

Fonte:DN Madeira

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