Realizou-se na passada Sexta-feira a Assembleia do Óquei de Barcelos onde a nota dominante foi a razoável presença de sócios e a não comparência de notáveis do clube.
O grande ponto da agenda prendeu-se com a aprovação das contas referentes ao último ano, tendo os associados barcelenses votado favoravelmente. Outro ponto de relevo foi o reforço que a direcção barcelense teve na sua direcção com a inclusão de quatro novos elementos, sendo eles Sérgio Borges para presidente adjunto, Jorge Humberto para vice-presidente e Paulo Pereira para o Conselho Fiscal e Constantino Neves. Foram também discutidos os resultados da época que terminou dos vários escalões, desde os iniciados até ao plantel sénior. Com todas as dificuldades que se conhecem do clube, a época acabou por ser positiva tal como referiu ao jornal a Voz do Minho, o vice-presidente José Augusto. "Foi uma assembleia correcta. Foi bom ver muitos sócios presentes o que demonstra que o clube ainda tem quem sinta orgulho em ser do Óquei de Barcelos. Fizemos uma abordagem geral da época passada e naturalmente lançamos o futuro. O clube saiu reforçado com mais elementos na direcção na perspectiva de que a colectividade mantém-se viva e com argumentos para sair das dificuldades que atravessa. Ao longo deste último ano tentamos e conseguimos ter uma gestão rigorosa, sem loucuras, porque não queremos cometer os erros feitos no passado por outras pessoas. Sabemos que ainda temos um caminho difícil mas com a ajuda de todos penso que vamos voltar a ser o Barcelos que orgulhou todos com as suas conquistas. Para já vamos com calma".
Em relação à época passada, José Augusto mostrou-se orgulhoso do trabalho desenvolvido. "Apesar de todas as dificuldades conseguimos os nossos objectivos que foram lutar jogo após jogo pelo melhor resultado. No início muitos colocavam dúvidas do nosso valor mas a resposta foi que ficámos em quarto lugar e que com um pouco de sorte podíamos ter alcançado uma melhor classificação. Quero agradecer publicamente o trabalho de Vítor Silva que soube gerir o plantel com todas as adversidades que apareceram ao longo da época. Soube ultrapassar e incutir psicologicamente junto dos jogadores. Um voto de apoio ao Vítor porque foi um grande líder dentro do grupo". Em relação ao futuro os objectivos estão traçados: "Todas as equipas partem do zero e nós vamos procurar jogar e trabalhar bem em todas as partidas nas frentes em que vamos estar inseridos. Vamos também apostar nos jovens que foram formados no clube e que andavam aí perdidos nos escalões inferiores. A aposta na "prata da casa" é um risco mas nos tempos que correm temos que trabalhar desta maneira". Para o vice-presidente, José Augusto, todo este trabalho foi sempre apoiado pelo presidente, José Carvalho, que apesar de aparecer poucas vezes foi fundamental em toda a época. "Temos um presidente distante mas sempre presente. Nunca deixou de apoiar apesar de poucas vezes ter dado a cara."
Miguel Bastos - Jornal A voz do Minho
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