A Selecção Nacional de hóquei em patins teve hoje o primeiro dia de trabalhos, antes da partida, a 1 de Agosto, para o Mundial dos Estados Unidos, na Califórnia. Com testes físicos em Coimbra (de manhã, para quem viajou do Porto, e à tarde, para quem veio de Lisboa), a concentração final foi no Luso, onde nas próximas duas semanas irá decorrer o estágio. O objectivo é um só: defender o título de campeão mundial alcançado há dois anos, em Oliveira de Azeméis.
Depois de Vítor Hugo em 2003, agora é a vez de José Querido conseguir mais um título mundial para Portugal. «Se tudo correr normalmente, enfrentamos a Espanha nas meias-finais. No Europeu do ano passado também foi assim e perdemos por 2-1 e na final do Torneio de Montreux perdemos na final nas grandes penalidades, depois de um 0-0 final. Foram dois belíssimos jogos e estou convencido de que com a nossa nova filosofia de jogo e forma de estar diferente em pista podemos levar a melhor desta vez, se não nos faltar a sorte», explica. Contudo, o facto de ter deixado de fora das escolhas o ex-capitão da selecção no último Europeu, Filipe Santos, motivou alguns reparos por parte do jogador do FC Porto. «A opção por estes atletas é da minha inteira responsabilidade. Foi feita mediante uma avaliação que fiz dos jogadores e ninguém interferiu, sob qualquer pretexto, nas minhas escolhas», garante o seleccionador nacional. No entanto, uma das críticas que apontam a José Querido foi o facto de, por ter ido treinar uma equipa em Espanha [n.d.r.: Vilanova], ter ficado mais afastado da realidade do campeonato português, tendo mesmo estado ausente da final four da Taça de Portugal. Acusações que recusa liminarmente. «Mas há algum seleccionador que escolha a sua equipa com base numa final da Taça? Além disso, nessa altura já tinha sido divulgada uma lista de 14 nomes. Quanto à minha presença no Entrocamento, eu vi um jogo da meia-final e a final e durante a época, quando jogava à sexta-feira, vinha no sábado a Portugal ver alguns encontros.»
Fonte:Jornal ABola
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