Espiar para dominar
Ontem foi dia de folga para a Selecção Nacional que se encontra em São José, no estado americano da Califórnia, a disputar o 37.º Campeonato do Mundo de hóquei em patins. E se uns aproveitaram para descansar, depois do desgaste da véspera na vitória sobre Angola, outros dedicaram-se a uma missão de espionagem ao jogo Chile-Macau, referente ao grupo A, o mesmo de Portugal. Foi o caso de José Querido, o seleccionador nacional, que considera Portugal uma das "potências mundiais do hóquei em patins" e se mostra esperançado em revalidar o título conquistado há dois anos em Oliveira de Azeméis. "É para isso que temos trabalhado", diz. A fórmula para chegar ao título passa por "respeitar todos os adversários", a começar pelo Chile, que defronta hoje Portugal. "Vamos tentar ganhar mais ritmo competitivo e adaptarmo-nos às diversas situações de jogo", confidenciou José Querido. E uma das situações que mais críticas têm merecido por parte de todos os participantes implica mesmo uma grande necessidade de adaptação. É ideia corrente que o piso utilizado no pavilhão onde se disputa o Campeonato Mundial "não é o melhor para atletas deste nível, que disputam campeonatos Mundiais e Europeus", mas ainda assim, "é igual para todos".
No rescaldo da vitória sobre Angola, por 5-1, o técnico nacional considera que Portugal fez um "bom jogo" e teve o mérito de "marcar os golos no momento certo e soube controlar a partida", mostrando-se, por isso, satisfeito com a prestação dos seus jogadores. "Toda a gente jogou e têm todos o mesmo nível. Não fiz nenhuma renovação. Apenas considero que estes são os dez que me dão confiança para o futuro", afirmou José Querido.
Fonte: jornal "O Jogo"
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