José Querido assumiu a selecção nacional há cerca de dois anos depois do Mundial de 2003 em Oliveira de Azeméis, substituindo no cargo Vítor Hugo, mas desde então a sua tarefa não tem sido fácil.
Vítor Hugo já tinha iniciado a renovação da selecção, mas é José Querido que se vê obrigado a mexer mais na equipa. Pedro Alves e Paulo Almeida deixam a selecção para se dedicarem de corpo e alma aos clubes que representam. E do último mundial permanecem apenas Guilherme Silva, Sérgio Silva, Reinaldo Ventura, Ricardo Pereira e Ricardo Figueiras. Ou seja, 50 por cento da equipa que se apresentou na Califórnia são atletas novos na selecção e alguns deles muito novos em termos de idade e com pouca experiência em termos de hóquei em patins de primeiro nível.
Seja como for, a verdade é que José Querido em três provas (Campeonato da Europa, Torneio de Montreux e agora Campeonato do Mundo) ainda não conquistou qualquer troféu. O treinador sabe que, por norma, quem sofre quando os resultados desportivos não surgem são os treinadores, mas acredita que o acordo com o presidente da F.P.P. é para cumprir.
"situações a ser analisadas para continuar na selecção"
"Há várias situações em causa, como sabem neste momento estou a trabalhar em Espanha, em princípio a minha decisão ainda não está tomada, está em stand-by. O presidente da F.P.P. sabe da minha situação, sabem o meu compromisso e o acordo que têm comigo. Eu tenho um compromisso com a F.P.P. de quatro anos, que é o mandado do presidente Fernando Claro, e, em princípio, penso que o vou manter".
No entanto "vamos mudar algumas coisas a nível de tipo de trabalho que eu tenha que fazer, pois terei que ter um objectivo mais forte, tentar estar mais presente em algumas situações e, por isso, terei que ter um apoio da própria federação para me ajudar mais na questão, por exemplo, de visionamento de jogos".
in Correio do Minho [14.08.2005]
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