O Portosantense é, definitivamente, o único representante português na Taça CERS, a segunda competição de clubes mais importante da Europa. Depois de, no início época, o OC Barcelos e Juventude de Viana terem prescindido do direito desportivo de competir – Nortecoope foi convidada pela FPP –, agora, foi a vez do Benfica e Oliveirense não aceitarem a oportunidade que os regulamentos lhe conferem – eliminados da Liga dos Campeões – e desistiram da Taça CERS.São, assim, cinco equipas que abdicam de estar na Europa e logo numa competição em que Portugal já inscreveu o nome na lista dos vencedores. Na prova que se iniciou em 1980/81, aparecem sete equipas portuguesas.
Ordem económica
As razões invocadas pelos desistentes são de ordem económica. Isso mesmo nos disse o presidente do OC Barcelos, José Carvalho, quando anunciou a não participação na Taça CERS. "Temos consciência dos pergaminhos do clube, mas, nesta altura, gastar 5 a 6 mil euros em cada jogo fora de casa é incomportável para as nossas possibilidades", disse. Os mesmos argumentos estiveram na base das ausências da Juventude de Viana e da Nortecoope e, mais recentemente, da Oliveirense, que, depois de eliminada da Liga dos Campeões, não aceitou o convite endereçado pelo CERH para integrar a fase de grupos da Taça CERS. "Não participamos. Vamos concentrar-nos nas competições nacionais. As razões são de ordem económica", afirmou-nos, ontem, o presidente da Oliveirense, Rui Paulo.
Fonte:Jornal Record
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