O avançado Pedro Alves é o mais recente reforço do recém-promovido Candelária, dos Açores. Aos 35 anos, o ex-internacional português realizou no passado Sábado, frente à Juventude de Viana, o último jogo pelo Óquei de Barcelos antes de rumar a uma nova aventura, desta feita na ilha do Pico, num contrato com validade de um ano. Com ele vai também o guarda-redes Paulo Matos, ex-Barcelos, e ambos se vão juntar a Jorge Maceda e ao treinador-jogador Ricardo Santos. O HóqueiPt foi falar com Pedro Alves.
HóqueiPt: Como se sente depois do “jogo de despedida” do OC Barcelos?
Pedro Alves: É um sentimento de alegria e ao mesmo tempo alguma tristeza por abandonar um clube neste momento em que de facto voltei a sentir-me bem fisicamente depois 5 meses de calvário mas saio de certa forma triste porque considero Barcelos “quase” a minha terra natal por isso mesmo digo “até logo” porque sinto que mais tarde ou mais cedo irei regressar a Barcelos.Pelos convites que me foram feitos penso que prova que as pessoas sentem que eu ainda tenho capacidades para jogar hóquei em patins.
HPT:Porquê o Candelária?
PA: Tive propostas de clubes fora do país e propostas nacionais mas relativamente a propostas concretas a nível nacional foi o Candelária e acaba por ser o clube que eu posso conciliar um pouco com a minha família porque se fosse para o estrangeiro não podia vir a casa quinzenalmente.
HPT: Sporting, FCP, Barcelos... Candelária?
PA: É um projecto diferente. Um desafio diferente. Obviamente é um ano e sei que tenho clubes interessados em mim com outras inspirações mas vou fazer uma época ao Candelária com o intuito da permanência e por isso mesmo depois desta época vou querer outras aspirações.
HPT: O aspecto financeiro pesou?
PA: Certamente que sim. Não vou desmentir essa situação porque para sair de Barcelos para o Pico a parte financeira teve de ajudar mas o que também ajudou é que vou ter outros barcelenses a acompanhar-me e isso foi um ponto muito importante porque vou sentir-me de certa forma em casa.
HPT: Porque não ficou no OC Barcelos?
PA: Existem várias situações. Há que perguntar aos responsáveis e talvez a outras classes do clube. Desejo a maior sorte ao OC Barcelos porque é o clube que tenho no coração mas é a segunda vez que saio deste clube e sinto-me um bocadinho amargurado porque já como acontecera da outra vez, depois de dar tanto a este clube, é bom que olhem para a vitrine dos trofeus e se lembrem de alguma coisa.
HPT: Foi convidado a continuar?
PA: Eu tinha um compromisso com o OCB. Se o OCB tivesse a intenção de cumprir o compromisso que tinha comigo obviamente que eu ficava. O clube passa por uma situação menos boas a nível financeiro por isso eu compreendo que o clube fosse buscar jogadores mais baratos. Não saio chateado com ninguém e fui compreensivo com os dirigentes do Barcelos e eles comigo por isso é que eu digo que é um “Volto já!”.
HPT: Conheceu dois OCB’s?
PA: Exactamente. Conheci dois Óqueis de Barcelos. Realmente estes últimos anos não foram nada do que eu estava à espera mas deixo no ar uma situação: as pessoas têm que saber estar no desporto e por isso mesmo, na nossa modalidade, têm que procurar saber o que é o Hóquei em Patins que nem sempre é uma empresa.
HPT: Saí com toda a situação financeira resolvida?
PA: Não. Acredito que os dirigentes do OCB vão resolver a minha situação e fico à espera.Acredito que estão com dificuldades mas como já disse por tudo o que já dei a este clube acho que devem ter respeito pela situação.
HPT: Mensagem aos adeptos?
PA: É um volto já e continuem a apoiar o OCB porque a equipa precisa de apoio.
HPT: Na despedida a Barcelos, realiza ainda uma Academia?
PA: A Academia de Verão está praticamente toda organizada mas só para uma semana com atletas da Alemanha, Inglaterra, França e de vários pontos de Portugal. Vai decorrer em Barcelos e numas condições espectaculares sempre acompanhados por mim e por um colega da modalidade juntamente com alguns coordenadores e penso que os atletas vão ficar muito satisfeitos com esta iniciativa.
HPT: Para finalizar, uma antevisão do Mundial
PA: As perspectivas são muito boas para Portugal porque à Itália vão faltar jogadores bastante importantes e Portugal poderá ver facilitada a sua situação em termos da ida à final. De qualquer forma, vão se apresentar selecções bastante fortes e Portugal com o valor que tem: uma equipa jovem, já com alguma experiência – se tiver a jogar no seu ponto mais forte poderá conseguir validar o título.
Pedro Alves: É um sentimento de alegria e ao mesmo tempo alguma tristeza por abandonar um clube neste momento em que de facto voltei a sentir-me bem fisicamente depois 5 meses de calvário mas saio de certa forma triste porque considero Barcelos “quase” a minha terra natal por isso mesmo digo “até logo” porque sinto que mais tarde ou mais cedo irei regressar a Barcelos.Pelos convites que me foram feitos penso que prova que as pessoas sentem que eu ainda tenho capacidades para jogar hóquei em patins.
HPT:Porquê o Candelária?
PA: Tive propostas de clubes fora do país e propostas nacionais mas relativamente a propostas concretas a nível nacional foi o Candelária e acaba por ser o clube que eu posso conciliar um pouco com a minha família porque se fosse para o estrangeiro não podia vir a casa quinzenalmente.
HPT: Sporting, FCP, Barcelos... Candelária?
PA: É um projecto diferente. Um desafio diferente. Obviamente é um ano e sei que tenho clubes interessados em mim com outras inspirações mas vou fazer uma época ao Candelária com o intuito da permanência e por isso mesmo depois desta época vou querer outras aspirações.
HPT: O aspecto financeiro pesou?
PA: Certamente que sim. Não vou desmentir essa situação porque para sair de Barcelos para o Pico a parte financeira teve de ajudar mas o que também ajudou é que vou ter outros barcelenses a acompanhar-me e isso foi um ponto muito importante porque vou sentir-me de certa forma em casa.
HPT: Porque não ficou no OC Barcelos?
PA: Existem várias situações. Há que perguntar aos responsáveis e talvez a outras classes do clube. Desejo a maior sorte ao OC Barcelos porque é o clube que tenho no coração mas é a segunda vez que saio deste clube e sinto-me um bocadinho amargurado porque já como acontecera da outra vez, depois de dar tanto a este clube, é bom que olhem para a vitrine dos trofeus e se lembrem de alguma coisa.
HPT: Foi convidado a continuar?
PA: Eu tinha um compromisso com o OCB. Se o OCB tivesse a intenção de cumprir o compromisso que tinha comigo obviamente que eu ficava. O clube passa por uma situação menos boas a nível financeiro por isso eu compreendo que o clube fosse buscar jogadores mais baratos. Não saio chateado com ninguém e fui compreensivo com os dirigentes do Barcelos e eles comigo por isso é que eu digo que é um “Volto já!”.
HPT: Conheceu dois OCB’s?
PA: Exactamente. Conheci dois Óqueis de Barcelos. Realmente estes últimos anos não foram nada do que eu estava à espera mas deixo no ar uma situação: as pessoas têm que saber estar no desporto e por isso mesmo, na nossa modalidade, têm que procurar saber o que é o Hóquei em Patins que nem sempre é uma empresa.
HPT: Saí com toda a situação financeira resolvida?
PA: Não. Acredito que os dirigentes do OCB vão resolver a minha situação e fico à espera.Acredito que estão com dificuldades mas como já disse por tudo o que já dei a este clube acho que devem ter respeito pela situação.
HPT: Mensagem aos adeptos?
PA: É um volto já e continuem a apoiar o OCB porque a equipa precisa de apoio.
HPT: Na despedida a Barcelos, realiza ainda uma Academia?
PA: A Academia de Verão está praticamente toda organizada mas só para uma semana com atletas da Alemanha, Inglaterra, França e de vários pontos de Portugal. Vai decorrer em Barcelos e numas condições espectaculares sempre acompanhados por mim e por um colega da modalidade juntamente com alguns coordenadores e penso que os atletas vão ficar muito satisfeitos com esta iniciativa.
HPT: Para finalizar, uma antevisão do Mundial
PA: As perspectivas são muito boas para Portugal porque à Itália vão faltar jogadores bastante importantes e Portugal poderá ver facilitada a sua situação em termos da ida à final. De qualquer forma, vão se apresentar selecções bastante fortes e Portugal com o valor que tem: uma equipa jovem, já com alguma experiência – se tiver a jogar no seu ponto mais forte poderá conseguir validar o título.
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