QUER DAR MAIS AO BENFICA
Ricardo Barreiros, o avançado que o Benfica foi buscar ao Paço de Arcos, lidera a lista dos melhores marcadores da I Divisão (39 golos), constituindo uma arma fundamental para o ataque ao título nacional.Praticante da modalidade desde os cinco anos (Juventude de Mira Sintra), Ricardo Barreiros passou pelo Sporting (infantis A) e Paço de Arcos (iniciados a seniores), antes de ingressar no Benfica no início desta época, tendo passado por um difícil período de adaptação.“É muito diferente jogar no Paço de Arcos e no Benfica. A responsabilidade é outra. Não em termos do que temos de fazer, mas sim de resultados. Felizmente, contámos com a ajuda de todo o grupo. Julgo, contudo, que ainda não estamos totalmente adaptados”, disse.
Lutar pelo título
O Benfica encontra-se em segundo lugar, a quatro pontos do FC Porto, equipa que vai defrontar no próximo sábado. Ricardo Barreiros acredita que ainda pode chegar ao título. “Não se pode exigir a uma equipa tão jovem, e logo no primeiro ano, resultados em tão curto prazo de tempo. No entanto, sempre afirmámos que se surgisse a oportunidade não iríamos desaproveitá-la. Estamos a quatro pontos do FC Porto, não dependemos só de nós, mas acreditamos que podemos ainda chegar ao primeiro lugar”, afirmou.
«É cedo para falar em renovar o título»
Ricardo Barreiros integra uma primeira lista de pré-convocados para a Selecção Nacional que, em Agosto, nos Estados Unidos, vai tentar renovar o título mundial conquistado em Oliveira de AzeméisO jogador do Benfica, equipa que dá mais atletas à Selecção (Carlos Silva, Valter Neves, Rui Ribeiro, Pedro Afonso e Ricardo Barreiros), pede tempo à equipa.“A situação é idêntica à que se passou no Benfica. É uma formação nova e os jogadores precisam de tempo para se entrosarem. Neste momento é difícil falar em renovação do título mundial, uma vez que estamos a construir uma equipa. Definir já metas nesta altura é ainda muito prematuro”, salientou Ricardo Barreiros, que já integrou a Selecção no Campeonato da Europa e nos torneios internacionais de Montreux e RTP.
FONTE: Jornal RECORD
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