segunda-feira, janeiro 31, 2005

Eleições na FIRS

A Federação Internacional de Desportos Patinados (FIRS) vai reunir-se em Roma em congresso extraordinário, no próximo dia 12 de Fevereiro, para eleger um novo presidente e discutir a forma de participação de Macau e Hong-Kong em provas internacionais.
António Aguiar, vice-presidente do Comité Internacional de Hóquei em Patins e presidente da Assembleia Geral da Associação de Patinagem de Macau, explicou que a reunião é uma "consequência" do afastamento da Catalunha do grupo A depois de ter sido anulada a sua inscrição na FIRS. A 26 de Novembro de 2004, num congresso realizado em Fresno, na Califórnia, o comité central da federação decidiu dar por anulada a inscrição da Catalunha na FIRS inviabilizando assim a entrada dos catalães no grupo A de hóquei em patins, lugar que será ocupado pela selecção de Macau.
A Catalunha estava inscrita provisoriamente na FIRS com o mesmo estatuto da Espanha e participou no Mundial B de hóquei em patins realizado em Outubro do ano passado em Macau, prova que venceu, o que lhe garantiu o acesso ao grupo A da modalidade. Ao ser não ser confirmada a inscrição, a participação da Catalunha no Mundial B de Macau foi anulada e rectificada a classificação final do torneio, com a subida de Macau ao terceiro lugar, que lhe garante acesso directo ao escalão principal.

Volta o debate sobre Macau no Mundial A

Com o afastamento dos catalães, a Inglaterra, treinada pelo português José Carlos Amaral, venceu o Mundial B de Macau. Além da queda da Catalunha, também o presidente da FIRS, o catalão Isidro Oliveras, apresentou a sua demissão, pelo que a Federação terá agora de escolher o seu sucessor, cuja escolha deverá recair sobre o italiano Sabatino Aracu, presidente da Federação Italiana.
Devido a dúvidas sobre a participação de atletas com nacionalidade portuguesa na selecção de Macau, uma Região Administrativa Especial da República Popular da China, à semelhança de Hong-Kong, a Associação de Patinagem macaense apresentou já uma proposta para que o caso das Regiões administrativas especiais chinesas seja tida em consideração, por força da história e das leis em vigor nos dois territórios.

Fonte: Jornal OJOGO, Edição de 31 de Janeiro de 2005

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