Óquei de Barcelos e Paço d'Arcos ofereceram, ontem à noite em Barcelos, um sofrível jogo de hóquei em patins. O empate final, a cinco golos, acabou por premiar a ousadia e o espírito de sacrifício dos jogadores da Linha que recuperaram de uma desvantagem de quatro golos.
Ao intervalo o jogo parecia "arrumado". Os quatro golos sem resposta que registava, nessa altura, o placard do Municipal barcelense faziam prever uma segunda parte sossegada para os da casa. Todavia, a formação visitante voltou dos balneários com vontade de dar mostras do seu real valor e conseguiu-o, aproveitando o desnorte e o menor fulgor físico dos Óquistas.
Os jovens do Paço d'Arcos festejaram exuberantemente o empate conseguido e tinham razões para isso. É que, para além dos cinco golos alcançados, o PA mostrou fio de jogo, boa circulação de bola, ainda enviou por três vezes a bola aos ferros da baliza à guarda de Paulo Matos, e demonstrou ainda muita maturidade aos recuperar quatro golos de desvantagem em terreno alheio. Na formação do Barcelos, há claramente peças em sub-rendimento nesta época de transição (ninguém o nega) para os minhotos.
Num jogo com pouco público nas bancadas, destacaram-se, pelo que produziram em ringue e pelos golos alcançados, Diogo Lã (4) e Tó Silva (3).
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