sábado, janeiro 01, 2005

SELECÇÕES SEM QUALQUER TÍTULO CONQUISTADO

Não foi um ano nada positivo. Nenhum título é o resumo da participação de todas as Selecções nas provas internacionais. A nível interno, o FC Porto conquistou o campeonato enquanto o Óquei venceu a Supertaça e a Taça de Portugal.

A nível nacional, o conjunto do FC Porto, liderado pelo técnico Franklim Pais, depois de uma primeira fase aquém das expectativas teve um recta final de Campeonato surpreendente e no fim conquistou mais um título nacional de forma totalmente justa, tal como reconheceram os seus adversários directos: Barcelos, Benfica e Oliveirense. Mas não foi apenas o ceptro, os «azuis e brancos» também conquistaram a Taça de Portugal e assim conseguiram a «dobradinha». Já este ano, e apesar de liderarem, invictos, a primeira fase da prova nacional, os «dragões» não conseguiram levar a melhor frente ao Óquei de Barcelos, aquando da disputa da Supertaça. Em Fânzeres, os «portistas» ainda conseguiram a vitória, mas na segunda mão, em Barcelos, os minhotos empataram a eliminatória e acabaram por coroar o encontro erguendo o troféu.Na vertente feminina, a hegemonia continua a pertencer ao conjunto maiato do Centro Desportivo da Nortecoope, que revalidou mais um título nacional, venceu a Taça de Portugal e conquistou a Supertaça.Selecções sem títulosEm termos internacionais o cenário foi bem diferente…Três campeonatos europeus e um Mundial e nenhum título. Este é o triste balanço do ano que agora termina. No Campeonato da Europa de juniores, disputado em Dusseldorf, na Alemanha, Portugal não conseguiu mais do que o segundo lugar, atrás da Espanha e à frente da formação italiana. O mesmo lugar conquistaram os juvenis, em Viareggio, Itália, após perderem as meias finais para o país vizinho, por 2-1, que acabaram a fazer a festa no final. Em França, na vila de Roche, as esperanças residiam na Selecção principal lusa, ainda sob o comando do ex-internacional, Vítor Hugo, que no ano anterior tinha levado Portugal à conquista do título mundial em Oliveira de Azeméis, mas tal não aconteceu. Vítor Hugo queria despedir-se dos trabalhos com os jogadores nacionais com um título europeu, que há alguns anos escapa à «turma» das quinas, mas não conseguiu mais do que o terceiro e último lugar do pódio. A Espanha revalidou o título, enquanto a Itália ficou-se pelo segundo lugar.Também em solo alemão, Wuppertal, a Selecção feminina não teve sorte. Realizou um Campeonato do Mundo quase irrepreensível, já sob a alçada do novo técnico, Paulo Lopes, mas na recta final… «caiu» e não conseguiu sequer um lugar entre os três primeiros.

Fonte: Nortedesportivo

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